Com 10.061 postos formais de trabalho criados de janeiro a outubro, Goiás se posiciona entre os Estados com maior saldo de novos empregos no agronegócio em 2022. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, foram 67.867 admissões contra 57.806 desligamentos no período. Goiás teve o quarto melhor resultado entre todas as unidades federativas, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.
Nos dez primeiros meses do ano, Cristalina liderou a criação de empregos no setor agropecuário entre os municípios goianos, com saldo de 3.011 vagas. A “produção de lavouras temporárias” foi o segmento que mais criou empregos na localidade. Na segunda e terceira posições entre os municípios, vieram Vila Boa e Rio Verde, com 474 e 407 postos formais criados, respectivamente. Mineiros, Jataí, Acreúna, Goiânia, Niquelândia, São Simão e Catalão também se destacaram.
Em todo o Estado de Goiás, a principal contribuição para o saldo positivo no número de empregos criados também veio da “produção de lavouras temporárias” (6.108 vagas). O segmento engloba os cultivos de soja, cana-de-açúcar e outras plantas, como alho e tomate rasteiro. Atividades de “Apoio à agricultura e à pecuária” (2.411 vagas), “Pecuária” (1.485 vagas) e “Horticultura e floricultura” (742 vagas) deram ajudas importantes para o resultado.
“Goiás é hoje o quarto maior produtor de grãos do País e detém o quinto maior Valor Bruto de Produção (VBP) entre os Estados e o Distrito Federal. Isso se reflete na geração de empregos. Esta quarta posição entre os maiores saldos de criação de vagas de trabalho está em linha com o que temos observado no campo e mostra a pujança do nosso agronegócio no cenário nacional”, avalia o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.