Da Redação
Nas últimas semanas, o Brasil tem enfrentado uma onda de calor sem precedentes, afetando diversos setores da economia. Entre eles, o setor sucroenergético, responsável pela produção de açúcar e etanol, vem sentindo o impacto direto das altas temperaturas.
O calor extremo tem causado estresse hídrico nas lavouras de cana-de-açúcar, comprometendo não apenas a produtividade, mas também a qualidade do produto final.
A cana-de-açúcar, planta que exige um cuidadoso equilíbrio entre sol e água, enfrenta agora um desafio adicional. Com o calor intenso, as plantas sofrem de desidratação, resultando em uma diminuição no teor de sacarose. Esse fator afeta diretamente a eficiência na produção de açúcar e etanol, gerando preocupações no mercado.
A redução da produtividade, por sua vez, pode levar a um aumento nos preços desses produtos, afetando desde os produtores até os consumidores finais.
Para enfrentar esse cenário, o setor sucroenergético tem buscado soluções como o investimento em tecnologias que ajudam na retenção de água e o uso de variedades de cana mais resistentes. No entanto, a adaptação a essas mudanças climáticas exige uma abordagem integrada, que inclua políticas públicas voltadas para a sustentabilidade do setor.