Investimento no agronegócio: O que esperar de 2025

Por Daniel Venancio

Investimento no agronegócio:

Por Daniel Venancio 

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acredita que o PIB do agronegócio brasileiro pode aumentar até 5% em 2025, o que indica que o setor está prestes a vivenciar um ciclo bastante promissor. Tendo em vista este cenário, as inovações tecnológicas se apresentam como o motor de uma modernização necessária, dada a sua capacidade de aumentar a eficiência nas operações, bem como de otimizar o uso dos recursos naturais.

Para tanto, o investimento assertivo em máquinas e equipamentos mais eficientes e sistemas automatizados tem se mostrado uma importante alternativa para garantir um trabalho agrícola mais ágil e competitivo, com maior controle sobre os insumos e o impacto ambiental.

Além de reduzir custos e aumentar a rentabilidade, a troca do maquinário no agronegócio também apoia no aumento da lucratividade, favorecendo a oferta de produtos de qualidade a preços competitivos. No entanto, o alto custo inicial de aquisição e a necessidade de adaptação às novas tecnologias ainda são barreiras a serem dribladas pelas empresas do setor.

Investimento: a chave para se diferenciar 

Para superar esses desafios, contar com mecanismos de financiamento acessíveis e de baixo custo é fundamental. O próprio Governo Federal, reconhecendo o relevante papel do agronegócio e da sustentabilidade na economia brasileira, estimou a destinação de mais de R$ 400 bilhões para projetos sustentáveis dentro do Plano Safra 2024/2025.Tamanho investimento visa estimular o processo de transformação do setor, tornando-o cada vez mais competitivo e resiliente frente aos desafios econômicos e climáticos.

Outra alternativa viável é o consórcio, que se apresenta como uma modalidade de investimento viável e promissora, ao democratizar o acesso a tecnologias de ponta e viabilizar a aquisição de máquinas e equipamentos sem juros exorbitantes.

Dessa forma, o consórcio permite que pequenos e médios produtores, muitas vezes limitados por altos custos de financiamento tradicionais, consigam destinar recursos à modernização de suas operações. Essa modalidade não apenas facilita a compra planejada, como também proporciona maior previsibilidade e controle financeiro, fatores essenciais para o planejamento estratégico no agronegócio.

Escolha que gera retorno 

Os dados do balanço do Sistema de Consórcios divulgado pela ABAC (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios) indicam um constante avanço nas liberações de créditos para contemplações de consorciados de máquinas, equipamentos, implementos agrícolas e veículos. Além disso, há também créditos concedidos para silos, drones, imóveis e galpões, ampliando ainda mais as possibilidades de investimento no setor.

Assim, considerando 2025 um ano crucial para o agronegócio no Brasil, a modernização das máquinas e equipamentos deve liderar os investimentos no setor, impulsionada por alternativas que viabilizem produtividade, competitividade e sustentabilidade, sem comprometer o caixa. Nesse cenário, o futuro do agronegócio depende da capacidade de abraçar essas mudanças e investir estrategicamente no que realmente pode apoiar a ascensão do setor.


Daniel Venancio é Diretor Executivo na Âncora Consórcios, uma das 15 maiores administradoras independentes de consórcios do Brasil.  

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