O setor de energia solar brasileiro celebra mais um marco significativo em 2023, chegando a 35 gigawatts (GW) de potência instalada. A informação é da Agência Nacional de Energia (Aneel) e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Para Thomas Knoch, executivo da área, à frente do Grupo SV, de Santa Catarina, esse feito não apenas destaca o avanço tecnológico e a adoção crescente de fontes renováveis, mas também ressalta o compromisso dos brasileiros com a transição para uma matriz energética mais sustentável.
A maior parte da capacidade instalada de energia fotovoltaica no Brasil (24,4 GW) ocorre através da geração distribuída, ou geração própria de energia, que corresponde aos sistemas solares nos telhados de residências, comércios, condomínios, no meio rural e até mesmo nos sistemas para energia compartilhada. Os outros 10,6 GW correspondem às usinas de grande porte (geração centralizada). A título de comparação, em janeiro deste ano, a fonte acumulava cerca de 24 GW de potência operacional instalada.
Com esse novo marco, a energia solar fotovoltaica passa a corresponder a cerca de 15,9% da matriz elétrica do país. “O Brasil tem um grande potencial para geração de energia solar, podendo figurar entre os países que lideram essa corrida, dada a sua geografia. Nossa expectativa é que isso continue se concretizando”, afirma o CEO do Grupo SV.
De acordo com a Aneel, o papel da energia solar no avanço do setor elétrico é muito significativo no país. Para 2024, é prevista uma expansão de 10,8 GW da capacidade instalada da matriz - espera-se que 6,1 GW sejam de origem solar.
Segundo a Absolar, desde 2012, a energia solar ajudou a evitar a emissão de 42,8 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera para a geração de eletricidade. Também resultou em investimentos superiores a R$ 170 bilhões, além de gerar mais de R$ 47,9 bilhões em arrecadação fiscal e 1 milhão de empregos no Brasil.
Foto divulgação: Solar Vale