Por Manuel Bernardo
As novas tecnologias têm desempenhado um papel cada vez mais importante nos processos do campo, com objetivo de ampliar e assegurar a produção do setor do agronegócio. Nesse contexto, o Brasil tem conquistado uma reputação sólida como líder mundial, graças à sua capacidade de desenvolver e aplicar novas ferramentas que impulsionam a produtividade e a eficiência. A cada ciclo de plantio e colheita, o país se destaca ao garantir o fornecimento global de alimentos, com preços mais competitivos.
Somente entre os anos de 2002 e 2022, o PIB do agronegócio, que inclui toda a cadeia produtiva do setor, saltou de US$ 122 bilhões para US$ 500 bilhões, o equivalente a toda a economia da Argentina. No que se refere à distribuição e escoamento da produção, o desenvolvimento e ampliação do uso de tecnologia e implementos rodoviários têm papel fundamental e imprescindível no andamento positivo do setor. Inclusive, já mostra seu impacto no aumento das vendas de consórcios focados no segmento.
Segundo dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (ABAC), no primeiro trimestre deste ano, os consórcios de veículos pesados, que reúnem caminhões, tratores, implementos rodoviários e agrícolas, conquistaram bons resultados nas vendas de novas cotas, com um aumento de 32,7%. Houve também um crescimento de 22% no volume de créditos comercializados, além de 12% no volume de créditos disponibilizados, em relação ao mesmo período do ano passado.
Números que reforçam a busca dos empresários do setor pela modalidade, principalmente na aquisição e renovação de frotas para transporte de carga, considerando que o mercado de frete no setor, por conta da alta demanda, também está aquecido. De acordo com os dados do Índice de Frete Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro teve um aumento de 11% em fevereiro em relação a janeiro deste ano, chegando a R$ 7,88. Os números indicam um impulsionamento, principalmente, no transporte no agronegócio, que registrou uma alta mensal de 27%, e pelo início da safra de soja, que elevou em 10% o custo do transporte da oleaginosa.
A partir de todos estes números e notícias positivas, temos observado o aumento da procura do consórcio pelo produtor, com o objetivo de modernizar e ampliar sua frota e consequentemente sua produtividade, principalmente com o intuito de escoar a produção da melhor maneira possível. São muitos os profissionais do segmento que utilizam esta modalidade para a aquisição de equipamentos e implementos rodoviários, pois ela oferece baixos custos finais e tem parcelas que se adaptam ao fluxo de caixa do produtor. Além do planejamento financeiro combinado com o agrícola, no que diz respeito à aquisição de bens e serviços, oferecendo sempre a obtenção de crédito para alavancar o negócio de forma planejada, segura e eficaz. Como consequência, a modalidade acaba impulsionando toda a economia nacional e fortalecendo cada vez mais o agronegócio, que ocupa lugar de destaque na economia mundial.
Manuel Bernardo, gerente comercial do Consórcio Librelato, administrado pela Ademicon