Por Dalila Bié
A soja iniciou a segunda-feira (27) com estabilidade, mas a disparada do óleo deu espaço ao longo do dia à pequenas altas, mas expressivas, nos futuros do grão na CBOT, levando as cotações subir de 14 a 17 pontos, com o maio a US$ 14,42 e o julho a US$ 14,21 por bushel.
O movimento de alta persistiu durante a terça-feira (28), dessa vez puxado pelo farelo que apresentou altas de 2%, marcando ganhos para a soja de até 13 pontos nas posições mais negociadas.
Durante a quarta-feira (29) os futuros do grão realizaram um movimento de correção, após os dois primeiros dias da semana de intensas altas.
A quinta-feira (30), foi marcada pelo mercado operando com estabilidade, à espera da chegada no novo boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que normalmente impulsiona o mercado pelas altas nos derivados.
Durante essa sexta-feira (31), até o 12:20 (horário de Brasília) a oleaginosa apresentou altas de até 15 pontos. Os novos números apresentados pelo USDA podem ser determinantes para redefinir o andamento dos preços dos grãos no quadro internacional. A notícia mais aguardada pelo mercado é a intenção de área de plantio para a safra 2023/24 dos EUA.
A percepção durante a semana foi de que o mercado precisa de novas notícias, já que os traders aparentemente já absorveram o cenário de conclusão da safra da América do Sul e da contenção da demanda da China. O que pode mudar o humor dos traders é a chegada do reporte Prospective Plantings, do USDA, durante essa sexta-feira (31). O mercado poderá definir nos rumos após essas informações sobre a nova safra norte-americana, e também acompanha de perto como serão os estoques trimestrais de grãos nos EUA.
Dalila Bié, Analista Tarken