O novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o senador Carlos Fávaro, anunciado nesta quinta-feira (29 de dezembro) é um nome com experiência acumulada para comandar a pasta, responsável por um setor que movimenta 27% do PIB do País. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Fábio de Salles Meirelles. “O senador ingressou na vida pública após anos de trabalho no agronegócio e conhece os nossos anseios. Os produtores brasileiros e paulistas esperam que o ministro adote políticas públicas que atendam às reais necessidades do Agro, com geração de empregos e investimentos, direito à propriedade privada e paz no campo”, afirma. “O Agro defende uma política econômica que estimule a produção, além da necessária segurança jurídica. Pedimos atenção especial ao Plano Safra, fundamental para que o Agro tenha os recursos necessários para continuar a produzir”, complementa.
Carlos Fávaro foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil) e presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT). Também presidiu a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores de Lucas do Rio Verde (Cooperbio Verde). No Senado, é membro titular das comissões de Meio Ambiente (CMA), Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).
O presidente da FAESP lembra ainda que Fávaro é próximo do ex-ministro e ex-governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, outro político com grande conhecimento das demandas do setor agropecuário brasileiro.
Meirelles salienta que a Federação defende a manutenção da atual estrutura administrativa do Mapa, que já demonstrou ser a mais eficiente para atender o setor. “Entendemos que a unificação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Desenvolvimento Agrário trouxe muitos ganhos para a construção das políticas voltadas à agropecuária brasileira. Por isso nos posicionamos contra a cisão em documento enviado ao Grupo de Transição do Agro, que foi liderada por Fávaro,”, ressalta.
O presidente acredita que é essencial que o governo incentive as exportações do agro, sem taxações extras que onerem as vendas externas, e combata medidas protecionistas baseadas em discutíveis alegações ambientais. “A maior parte do Agro brasileiro adota práticas sustentáveis e desejamos que essa realidade seja mostrada pelo novo governo no Brasil e no Exterior”, salienta.
“Desejamos uma boa gestão ao novo ministro e ressaltamos que a Federação continuará alinhada com as melhores práticas do setor e oferecendo amplo apoio à agropecuarista paulista”, finaliza.