De acordo com a Aneel, o aumento será de 7,28% para residências e de 10,69% para empresas de 74 cidades do Estado. A consultoria luminotécnica, visa eficiência energética, maior produtividade e segurança dos colaboradores, menor manutenção e troca de equipamentos, redução de custos e mais lucro e competitividade no mercado
Após adiar duas vezes, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aumentou em média 8,9% a conta de luz de 1,022 milhão de consumidores atendidos pela Energisa-MS em 74 municípios do Estado. O reajuste será de 7,28% para residências e de 10,69% para empresas. Roberto Payaro, CEO da Novvalight, afirma que vem aumentando o número de empresas, de todos os portes e segmentos, que buscam soluções para o problema aderindo a implementação de projetos luminotécnicos em seus ambientes corporativos.
“A cada reajuste na conta de energia, pelo menos 80% dos contatos que recebemos são de pessoas interessadas em saber como podem otimizar seus custos operacionais por meio de um projeto luminotécnico eficiente. Deste montante, cerca de 1/3 aderem à solução, já que a consultoria visa a eficiência energética e a segurança; gera maior e melhor aproveitamento da área; melhor visibilidade dos produtos; maior produtividade e grau de proteção para a segurança dos colaboradores; menores custos de energia, com manutenção e troca de equipamentos; e maior lucro e competitividade no mercado”, diz Payaro.
Vários fatores são considerados no projeto: tipo, quantidade e disposição das lâmpadas, a planta do local, análise das estruturas e das atividades executadas, mapeamento dos pontos de claridade X a incidência de luz natural. Essa análise evita que sejam instaladas luzes em excesso (o que reflete no aumento da conta de energia) e que falte instalação de pontos de luz que prejudicam a execução das atividades, o rendimento da produtividade e podem até causar acidentes de trabalho. “Com a economia gerada pela implementação é possível ter o retorno do investimento inicial em cerca de 12 a 18 meses”, garante o CEO da Novvalight.
Para atender às normas e exigências de segurança e proteção na indústria, somado ao IP, existe também a automação luminotécnica industrial, uma tecnologia que consiste na elaboração de um sistema inteligente de iluminação, possível de ser controlado e programado, muitas vezes, à distância. “Para que cada área tenha sua fonte adequada de luz é preciso considerar alguns fatores, como número de pessoas, quantidade e disposição das lâmpadas, planta, pé-direito, atividades executadas, finalidade dos ambientes e a incidência ou não de luz natural”, reforça o executivo.
LED: 70% de economia na iluminação pública e 50% em residências e indústrias
Dados da Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública (ABCIP) mostram que o país tem cerca de 16 milhões pontos de iluminação pública, e a maior parte ainda conta com lâmpadas poluentes e de baixa eficiência. O uso de lâmpadas de LED é um fator determinante para aliar tecnologia, economia, sustentabilidade e mais segurança em um único projeto. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), o uso de tecnologia LED em lâmpadas e luminárias reduz em até 70% o consumo de energia na iluminação pública e em 50% em residências, indústrias, escritórios, estabelecimentos comerciais e públicos e escolas entre outros ambientes.
Os benefícios são tão representativos que a transformação vem sendo feita nas redes de iluminação pública, tanto nos grandes centros como também em municípios de médio e pequeno portes, de todo o país. Com essa substituição, a redução no consumo de energia nas cidades é de mais de 50% podendo, em alguns casos, chegar à 70%. O fator segurança também deve ser considerado já que as lâmpadas que utilizam a tecnologia LED (diodos emissores de luz) ampliam a sensação de segurança.
A estimativa da Abilux é de que dos 19 milhões de pontos de iluminação pública no Brasil, aproximadamente quatro milhões já utilizam a tecnologia LED. Na cidade de São Paulo (SP), por exemplo, já estão em uso 541 mil lâmpadas LED, ou seja, 88,5% do parque de iluminação pública da cidade de acordo com a Coordenadoria de Gestão da Rede Municipal de Iluminação Pública (Ilume).
De acordo com a Associação, mais de 30% das residências do país também já substituíram as fluorescentes compactas e as incandescentes remanescentes por lâmpadas LED. Além de diminuir o consumo de energia, a medida é mais amigável ao meio ambiente, proporciona maior conforto visual e maior nitidez aos usuários, já que promove um facho de luz mais direcionado e com maior índice de reprodução de cores.
5 benefícios da iluminação em LED
1. Economia - iluminação pública (cofres públicos), industrial ou residencial
2. Menos manutenção
3. Maior durabilidade e vida útil
4. Mais segurança
5. Sustentabilidade
De acordo com o time de engenharia da Novvalight, as lâmpadas LED consomem menos 80% do que as tradicionais; têm uma vida útil até 50 mil horas, ou seja podem durar até 25 anos, se funcionarem cerca de 5 horas por dia; mantém a intensidade, mesmo que as ligue e desligue muitas vezes; não emitem calor; permitem escolher a cor e intensidade da luz - entre 700 e 800 lumens para realizar atividades cotidianas, 1.000 lumens para uma luz mais intensa e 300 lumens para uma iluminação mais leve; além de serem boas para o meio ambiente, já que não emitem luz ultravioleta e infravermelho, entre outros pontos sustentáveis.
“Por conta da eficiência energética do LED, é possível iluminar mais do que outras fontes luminosas, mesmo utilizando menos potência, o que pode significar uma economia de até 80% na conta de energia de uma companhia. Esse valor é considerável e, certamente, poderá ser investido na sustentabilidade do negócio”, finaliza Payaro.