Greve ferroviária nos EUA pode agravar a crise energética mundial, prevê a hEDGEpoint Global Markets

Mesmo que um acordo provisório tenha sido alcançado entre trabalhadores ferroviários e as empresas de transporte ferroviário, os sindicatos ainda não confirmaram satisfação com o acordo feito. Uma greve em potencial interromperia os fluxos de matérias-primas dentro dos EUA, especialmente de commodities energéticas, avalia a hEDGEpoint Global Markets em relatório desta semana.

A maior parte do carvão queimado para gerar energia é transportada por via férrea. Sem essa oferta, regiões que podem mudar rapidamente para gás natural vão queimá-lo, ao invés do mineral. Preços de gás dentro dos EUA podem subir acima da paridade de exportação de GNL à Europa, o que diminuiria as exportações da commodity para compradores europeus.

"O petróleo canadense que é exportado por vias férreas até o Midwest dos EUA poderia ser impactado. Isto faria com que os preços das variedades de óleo canadense subissem na região, assim como no Texas pelo mesmo motivo", observa o analista de Energia e Macroeconomia da hEDGEpoint, Heitor Paiva.

Confira aqui o relatório completo

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