O Brasil tem superado os desafios com burocracia e logística dos anos mais recentes. Detentor da nona economia mundial com um PIB de US$1,87 trilhões, o setor de máquinas e equipamentos exportou um total de US$5,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, um volume 29% superior ao mesmo período de 2021.
Desse total, em 2022 os Estados Unidos importaram US$1,4 bilhão, um crescimento de 18% na comparação com o primeiro semestre de 2021. Entre os principais segmentos importados estão Máquinas Rodoviárias (40,1%); Motores e Grupos Geradores (15,4%) e Equipamentos Navais, Offshore e Onshore (8,3%).
Além da conjuntura internacional com uma combinação de fatores como tecnologia, economia e geopolítica, o que mudou exatamente?
Para estimular as exportações e aproximar o mercado estrangeiro dos fornecedores nacionais, órgãos de economia mista, associações de classe e o governo brasileiro vêm criando iniciativas de sucesso.
Programas como o BMS – Brazil Machinery Solutions, uma parceria entre a ApexBrasil e ABIMAQ, têm promovido empresas brasileiras ao organizar missões empresariais e patrocinar suas participações nos principais eventos internacionais.
Somente no primeiro semestre de 2021 foram 13 eventos em setores como o agrícola, avícola, metal-mecânico, têxtil, alimentício, plásticos e de mineração.
Patrícia Gomes, Diretora de Mercado Externo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) explica: “Ações como as apoiadas pelo Brazil Machinery Solutions são bastante estratégicas pois demonstram a importância do comércio exterior como parte determinante da política externa brasileira.
O BMS tem apostado em feiras, no desenvolvimento de estudos de mercado e em rodadas de negócios, aproveitando a demanda por participações internacionais e a mobilidade internacional facilitada. O incentivo às exportações - incluindo as pequenas e médias empresas do setor que são as principais responsáveis pela geração de emprego no país - traz resultados importantes à economia”.