Por Rogério Castro
Reimaginar a sustentabilidade é um dos objetivos traçados
pela UPL. Somos uma companhia global e nos propomos a mudar a maneira como a
indústria de defensivos agrícolas pensa e trabalha, sendo ainda mais inovadora,
aberta a novas ideias e novas soluções, ao mesmo tempo em que atuamos
fortemente para cumprir nossa missão principal: tornar todo alimento mais
sustentável – no Brasil e no mundo.
Somos uma das cinco maiores empresas de produtos e soluções agrícolas sustentáveis do planeta, com receita global superior a US$ 6,2 bilhões, e temos como um pilar essencial o investimento em sustentabilidade na produção de alimentos. Em 2021, nos tornamos a primeira empresa do setor a ser signatária do "Climate Pledge", compromisso criado por Amazon e Global Optimism, nos comprometendo a zerar nossas emissões líquidas de carbono até 2040, uma década antes do previsto pelo Acordo de Paris.
Nos últimos 5 anos, a UPL já reduziu suas emissões de carbono em 26% e assumiu a meta de reduzir mais 25% até 2025. Agora, estamos ampliando esse objetivo para além das nossas "fronteiras" internas. Queremos estimular os agricultores a contribuírem com a redução dos impactos do aquecimento global. Por isso, lançamos – em parceria com a Fundação FIFA – o "Gigaton Carbon Goal", que visa reduzir 1 gigatonelada de carbono até 2040. O programa busca incentivar e apoiar os produtores rurais na adoção de práticas sustentáveis e regenerativas.
Nosso comprometimento com a sustentabilidade também é atestado por especialistas. A Sustainalytics, unidade especializada da Morningstar, líder global em pesquisas de investimentos, nos ranqueou em primeiro lugar por dois anos seguidos na gestão de riscos ambientais, sociais e de governança – o conceito ESG. A UPL alcançou a melhor pontuação entre as empresas globais de proteção de cultivos. Mas essa conquista não representa o limite do nosso trabalho. Muito pelo contrário. Continuamos avançando com novas iniciativas.
A mais recente delas é a criação de uma nova divisão de negócios, a Natural Plant Protection (NPP). A marca abarca o amplo portfólio de insumos e tecnologias agrícolas de origem natural e biológica e conta com uma ampla rede de laboratórios e instalações de pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo. Atualmente, esse negócio representa 7% da receita total da UPL – percentual que pretendemos ampliar consideravelmente nos próximos anos, em consonância com as necessidades e as exigências da sociedade, sem deixar de lado a proteção tradicional de plantas. A meta é chegar a 50% de nossa receita com biossoluções.
Os defensivos agrícolas são essenciais para auxiliar a produzir mais e melhores alimentos, demanda crescente em todo o planeta. Resultado da ciência e de um longo e rígido processo de regulamentação e de testes, entendemos que o uso correto é o segredo para ter produtos com qualidade e segurança para o consumidor e o meio ambiente. Esse é um pilar fundamental da nossa atuação e o principal protagonista é o programa Aplique Bem.
Completando 15 anos em 2022, essa iniciativa realizada em parceria com o Instituto Agronômico (IAC) consiste no treinamento gratuito dos agricultores sobre o uso correto e seguro de defensivos. Já foram realizados mais de 4 mil cursos, atingindo 75 mil pessoas, em mais de 1 mil municípios de 22 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Os resultados do programa chamaram a atenção de sete países, que importaram a ideia: Burkina Faso, Colômbia, Costa do Marfim, Gana, México, República de Mali e Vietnã. Essa foi uma visão de futuro da UPL. Recentemente, um decreto federal tornou obrigatório o treinamento de aplicadores.
Com muito orgulho, esses são os compromissos firmados pela UPL em prol da produção sustentável. Proteger o meio ambiente para as gerações futuras, é essencial para a UPL. É uma meta e um gol. Esse é, aliás, um conceito que difundimos com foco na Copa do Mundo FIFA Qatar 2022, da qual somos patrocinadores para a América Latina e que será a primeira neutra em emissões de CO2. Neste mês do meio ambiente, reafirmamos o compromisso de reimaginar a sustentabilidade. Sem limites, sem fronteiras.
Por Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, engenheiro agrônomo
pela Universidade Federal de Lavras (UFLA)