Adequação do manejo é a melhor solução, segundo especialista
da Fertiláqua
Desde o início da safrinha de milho deste ano, o produtor
tem se preocupado com a produtividade do grão diante de um cenário de
incertezas, que deve avançar até 2023. A previsão de indisponibilidade de
adubos e produtos fitossanitários, além da instabilidade climática, se
confirmaram com a alta dos preços dos insumos e a chegada de muitas chuvas e
geadas - especialmente na região Sul do país - e estiagem em outras regiões.
A plantação que recebeu aplicação dos condicionadores de
solo, no início da plantação, levou vantagem sob a condição de restrição
hídrica, conforme explica Josué Fogaça, Coordenador de Desenvolvimento de
Mercado da Fertiláqua. "O produtor que empregou este produto conseguiu
estimular a formação de raízes mais profundas do milho e melhorar a qualidade
do solo, sua porosidade e capacidade de armazenamento de água. Este manejo
estimulou a planta a ser mais tolerante ao estresse hídrico e, assim, terá mais
chances de manter a produtividade".
O excesso de chuvas foi outro agravante que poderá afetar a
produtividade da safrinha deste ano. As chuvas torrenciais que caíram em
algumas regiões do país trouxeram grandes chances de interferência negativa nos
resultado da adubação, pois a condição consegue ´varrer´ do solo insumos como
uréia e cloreto de potássio.
Devemos lembrar que a adubação foliar complementa a adubação
de base que pode ter sido perdida. "É possível aumentar esta contribuição
da adubação foliar de forma parcelada - o que depende da absorção da planta e
seus estágios. O melhor manejo precisa ser adequado a cada caso, por isso a assessoria
de um especialista é bem importante neste momento", alerta Josué.