Perdas da cana-de-açúcar vão além das queimadas

O longo período de seca proporciona um ambiente propício para o aumento de pragas e doenças.

Perdas da cana-de-açúcar vã

O longo período de seca somado às queimadas nos canaviais causou inúmeros prejuízos aos produtores e, principalmente, ao meio ambiente. Além da perda de nutrientes no solo, como o nitrogênio, as secas e as queimadas afetaram diretamente a microbiota das plantas, reduzindo a população dos microrganismos benéficos que habitam o solo, ocasionando maior incidência  de doenças.

Este cenário impacta diretamente no agronegócio, com perdas de produtividade que serão mensuradas futuramente na colheita da cultura da cana-de-açúcar, uma das culturas mais afetadas. Para mitigar as perdas e buscar soluções rápidas e eficazes, o apoio técnico especializado para analisar cada caso e adotar o manejo adequado às necessidades da área é fundamental. Visando assim, garantir soluções que diminuam os impactos causados pelas queimadas e pelo estresse hídrico, com produtos específicos para nutrição e restruturação da microbiota do solo.

“O processo depende do tempo de plantio da cana-de-açúcar, se for uma cana-de-açúcar considerada recente (1 a 2 anos do plantio) tem que avaliar o grau de perdas, pois em alguns casos é necessário realizar o replantio, consequentemente, as perdas serão refletidas em no mínimo 1 a 2 anos. Em culturas com as raízes bem estabelecidas e profundas é necessário entrar com produtos para recuperação do solo e do estresse”, destaca Jéssica Ferreira Silva, Coordenadora de Projetos e Inovação da Vittia.

Com uma equipe de consultores técnicos para cada cultura, a Vittia, empresa brasileira de biotecnologia para defesa e nutrição especial de plantas, atua intensamente para auxiliar os produtores. Raphael Bianco R. L. Rodrigues, Gerente Executivo Comercial do projeto Cana destaca que a escolha de insumos biológicos neste cenário adverso se torna estratégica para a recuperação dos canaviais, pois as biotecnologias auxiliam no controle das doenças, com atuação residual mais duradoura.

A grande preocupação agora é com a podridão vermelha (Colletotrichum falcatum), doença responsável pela diminuição da produção de sacarose na cultura da cana-de-açúcar. Esta doença ataca todas as partes vegetativas da planta e o Bio-Imune® tem a eficácia comprovada para o manejo do C. falcatum. O Bio-Imune®, o primeiro multissítio biológico registrado do Brasil, protege por completo a planta e estimula seu crescimento, melhorando a sua sanidade e qualidade da lavoura.

Outro fator preocupante, é a redução da disponibilidade dos nutrientes ocasionados pelas queimadas. Neste caso,  é recomendado a  utilização de Humic®, um  produto com composição rico em nitrogênio, potássio, ácido fúlvico, ácido húmico e carbono orgânico. A disponibilidade nutricional vai proporcionar um  maior desenvolvimento do sistema radicular e vegetativo das plantas; estimulara atividade dos microrganismos benéficos às plantas.

Por fim, visando estimular o metabolismo das plantas, é recomendada  a aplicação foliar de BioAmino® Extra no início do período chuvoso. O produto atua diretamente em rotas do sistema antioxidante; melhora a absorção dos nutrientes aplicados nas folhas das culturas; aumenta o desenvolvimento radicular por meio da emissão de novas raízes; proporciona maior absorção de água e nutrientes; maior síntese de citocinina (reduz a dominância apical induzindo o desenvolvimento das gemas laterais e retardamento a senescência da planta); melhora a brotação e o desenvolvimento vegetativo; maior síntese e retenção de clorofila e maior atividade fotossintética com maior produção de fotoassimilados.

“A adoção de biotecnologias no campo em substituição às moléculas de químicos proporciona um cuidado fisiológico da planta e a proteção de suas folhas, bem como pavimenta o caminho para uma agricultura sustentável”, finaliza Rodrigues.

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