Na última quinta-feira (22), o setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul teve a oportunidade de discutir suas demandas e perspectivas em uma reunião realizada na Biosul (Associação de Produtores de Bioenergia em Mato Grosso do Sul). O encontro, mediado pelo presidente da Biosul, Amaury Pekelman, contou com a presença do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, e representantes das 15 maiores usinas sucroalcooleiras do estado.
O objetivo da reunião foi ouvir as demandas do setor e debater os quase R$ 6 bilhões em investimentos que estão em andamento. Pekelman destacou a importância do evento para aproximar o empresariado do governo, facilitando o alinhamento de questões cruciais para o desenvolvimento e a competitividade do setor.
Durante o encontro, foram abordados temas relevantes como logística, melhoria de estradas e ferrovias, reforma tributária e qualificação de mão de obra. O secretário Verruck ressaltou: “Foi uma oportunidade excelente de debater pautas relacionadas ao setor, como a questão da reforma tributária e o impacto dessa mudança no segmento. Discutimos a logística, a necessidade de qualificação de mão de obra, e os projetos que estão chegando ao estado.”
Foto: Mairinco de Pauda
Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com 20 usinas em operação. No próximo mês, duas novas plantas deverão iniciar suas atividades: a Inpasa de Sidrolândia e a Pedra Agroindustrial, em Paranaíba. Além disso, o Grupo Agroterenas anunciou recentemente investimentos para reativar a antiga Usina Aurora, localizada em Anaurilândia.
A entrada do estado na produção de etanol de milho em 2022 trouxe um aumento de 25% na produção do biocombustível na última safra. Este percentual está previsto para crescer ainda mais com a recente inauguração da unidade Neomille, do Grupo CerradinhoBio, em Maracaju, e a segunda unidade da Inpasa, em Sidrolândia, que deve iniciar operações ainda neste semestre.
“A força do setor é indiscutível. Tivemos a 4ª maior área colhida de cana, com 630 mil hectares, e processamos mais de 40 milhões de toneladas. Além disso, temos produção de etanol de milho, biometano, biogás e o etanol de 2ª geração, que também é uma realidade”, afirma Verruck. O secretário finaliza destacando que encontros como este são essenciais para apresentar as estratégias do governo para ampliar a produção e os incentivos, como a redução da alíquota de ICMS, que já mostram resultados positivos.
O setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul continua a se destacar no cenário nacional, com investimentos que fortalecem ainda mais sua posição como um polo de inovação e sustentabilidade no mercado de biocombustíveis.
Fonte Governo do MS
Foto capa Divulgação