São Paulo, outubro de 2023 – A BP Bunge Bioenergia, uma das líderes brasileiras na produção de etanol, bioeletricidade e açúcar, avança ainda mais na transição energética e na sustentabilidade dos seus produtos. A companhia recebeu a certificação ISCC CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), que confirma que o etanol produzido pela empresa está em conformidade com os padrões internacionais e pode ser utilizado como matéria-prima para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF).
Com a certificação do biocombustível produzido na unidade Ouroeste (SP), a BP Bunge reforça o papel do etanol produzido a partir da cana-de-açúcar, como uma das soluções para atender a necessidade crescente de descarbonização mundial. “A solução para transição energética não se fará por um único caminho, são várias rotas, mas o etanol da cana-de-açúcar é a solução que o Brasil já tem disponível, com escala, pronto para utilização e com potencial para diferentes aplicações, como o SAF”, explica o diretor Comercial e de Originação da BP Bunge Bioenergia, Ricardo Carvalho.
A certificação ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) é um sistema mundial que verifica toda a cadeia dos biocombustíveis, desde o cultivo da biomassa até o consumo final, para garantir uma produção sustentável, respeitando os critérios sociais, ambientais, além da rastreabilidade do produto. Já o programa CORSIA é uma iniciativa liderada pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), agência especializada da ONU, que tem o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa na aviação civil, para atingirem o compromisso de neutralizar ou zerar emissões de carbono até 2050.
Cenário promissor para o etanol de cana-de-açúcar
Com uma curva crescente de produtividade, investimentos em inovação, como a conectividade rural, digitalização e a agricultura regenerativa, a companhia consegue produzir um etanol cada vez mais eficiente e que atende aos requisitos internacionais de sustentabilidade. Vale destacar que o diferencial do etanol brasileiro extraído da cana é o seu baixo teor de carbono. Característica que o coloca em evidência no mercado global, que tem o desafio de encontrar soluções mais limpas na transição energética, para conter o avanço das mudanças climáticas.
A conquista desta certificação, portanto, representa um passo importante que deve fortalecer os negócios da companhia em uma frente que já é bastante promissora atualmente: a exportação de etanol, operação em que a BP Bunge tem como clientes grandes mercados, como Estados Unidos, Japão, Coreia e Europa.
“O etanol brasileiro de cana-de-açúcar apresenta vantagens significativas em relação às emissões em sua cadeia de produção, quando comparado ao etanol de milho produzido em outros países — o que já é uma vantagem competitiva importante. Além disso, a BP Bunge tem outras ações em sua operação que visam a redução das emissões. Assim, estamos em um caminho assertivo para figurarmos como importantes fornecedores de etanol para produção de SAF globalmente”, analisa Edi Castro, gerente comercial de etanol da BP Bunge.
Histórico de certificações
Desde sua fundação, a BP Bunge vem conquistando as mais importantes certificações que atestam a qualificação e adequação da companhia às melhores práticas e exigências globais. Alguns exemplos nesse sentido são:
- Renovabio: incentiva o aumento dos biocombustíveis na matriz energética brasileira;
- Bonsucro: tem o propósito de acelerar a produção e usos sustentáveis da cana-de-açúcar, com foco na ação climática, nos direitos humanos e no valor na cadeia de abastecimento
- California Air Resources Board (Carb): voltada à exportação de biocombustíveis com menor pegada de carbono para Califórnia, nos EUA;
- Environmental Protection Agency (EPA): registro na Agência de Proteção Ambiental dos EUA para comercialização de etanol.