Mato Grosso deve liderar o mercado de bioinsumos nesta safra de soja, avalia Produce

Além de sustentável, os biológicos propõem menor custo de produção ao agricultor

Mato Grosso deve liderar o me

A busca por insumos biológicos tem avançado no Brasil. Segundo a Produce, empresa de venda-direta no agronegócio, o mercado de biológicos avançou 67% no último ano e a tendência é de avanço para a safra atual, devido a busca pelos agricultores de maior eficiência e sustentabilidade. E pelo volume de produção e técnicas avançados, Mato Grosso deve liderar a corrida pela busca dos insumos biológicos.

“O Mato Grosso é o principal mercado brasileiro, certamente puxará esse crescimento, com produtos adaptados ao clima e outras condições ambientais. O produtor está aberto para novos manejos, e os bioinsumos chegaram para auxiliar no manejo integrado, e pouco a pouco, foram ganhando espaço na adoção pelos agricultores. Estamos vendo um movimento bastante interessante de crescimento de mercado”, afirma Osmar Cardoso Junior, gerente de Fertilizantes e Biológicos da Produce. 

Outro fator relevante sobre o bioinsumo é o custo de produção, que pode ser afetado para baixo, aumentando a margem do produtor rural. “A alta demanda por bioinsumos, faz com que a oferta seja maior, e isso pode fazer sim, com que o custo de produção caia. Cabe lembrar que a escolha por produtos adaptados a cada realidade, a correta recomendação, e os cuidados na utilização são fundamentais para que esse ganho se concretize, mas que o bioinsumo já é uma realidade, isso é inegável”, completa Osmar.

Um estudo da Aprosoja/MS aponta que nas lavouras do estado, que fizerem uso parcial de biológicos, terão seu custo acrescido em 1%, passando de R$ 6.170, por hectare para R$ 6.212,16, o equivalente a 51,77 sacas por hectare. Já uma propriedade no Piauí, que dedica 100 mil para cultivo de soja e milho e destinou 25% dessa área ao uso de biológicos, conseguiu economizar de 3 a 5 sacas por hectare, no seu custo de produção.

De acordo com os especialistas, os ganhos de produtividade com o uso dos biológicos pode chegar até 16% na soja. Além disso, os insumos também se mostram favoráveis ao meio ambiente, substituindo os fertilizantes químicos nitrogenados e reduzindo o uso de outros fertilizantes minerais fosfatados.

Atenta a uma tendência de práticas, cada vez mais sustentáveis no campo, a Produce, maior força de vendas diretas do agronegócio brasileiro, lançou recentemente uma linha de insumos biológicos, com entrega garantida diretamente na porteira do agricultor. “A chegada dos biológicos ao portifólio da Produce fecha um pacote tecnológico que vai da semente até a colheita. Agora contamos com todo tipo de tecnologia para ajudar o produtor a produzir mais e de forma sustentável”, afirma Osmar Cardoso Junior, gerente de Fertilizantes e Biológicos da Produce. 

Para o especialista da Produce, o ambiente agrícola está aceitando e buscando cada vez mais os insumos biológicos. "De produtos alternativos, eles estão passando a ser a primeira opção dos agricultores. Por isso, optamos por cepas (bactérias) únicas e exclusivas no mercado, tudo isso para oferecer produtos que tenham alta eficiência e bom custos-benefícios”, completa. 

Outro case de sucesso quando se trata dos benefícios do uso de inoculantes biológicos para os produtores e meio ambiente é a cultura do milho. Recentemente, estudos da Embrapa endossaram a substituição de 25% da adubação nitrogenada de cobertura pela inoculação com Azospirillum brasilense no cultivo. 

Com mais de 8 mil consultores espalhados pelo Brasil, a Produce pretende utilizar sua força de venda para alcançar e atender melhor os pequenos produtores para disponibilizar produtos diferenciados. 


 

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