Copa Energia e UFMS pesquisam novos usos do GLP

Parceria estuda utilização do gás na piscicultura e na micro geração distribuída

Copa Energia e UFMS pesquisam

Com o objetivo de criar um sistema alternativo mais sustentável para piscicultura, a Copa Energia e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) apresentaram o projeto Aplicação do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP como recurso energético na produção de peixes, na sexta-feira (06), no auditório do Complexo EaD e Escola de Extensão (AGEAD/UFMS).

Desenvolvido na Estação de Piscicultura da Cidade Universitária (UFMS), o estudo, que tem anuência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tem o intuito de promover a sustentabilidade energética na agricultura familiar incentivando o uso de GLP como fonte de energia para os sopradores e aeradores. Eles são responsáveis por oxigenar a água e são movidos à energia elétrica, proveniente da rede de distribuição e, alternativamente, de geradores a diesel.


Para Caio Turqueto, CEO da Copa Energia, esta aplicação é muito interessante para as fazendas, pois as situações de quedas de energia podem levar à mortalidade de todos os peixes. “No projeto, os equipamentos são automaticamente acionados, à base de GLP, quando a concentração de oxigênio reduzir abaixo do nível recomendado”, afirma.

A iniciativa agrega valor à atividade da piscicultura em pequenas propriedades rurais e gera emprego e renda extra para as famílias, evitando assim o êxodo rural, um dos maiores desafios da sucessão no campo. O projeto envolve estudos com duas espécies: pacu (Piaractus mesopotamicus) e tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) – esta responsável por 98% das exportações do País em piscicultura.

“A análise do GLP como opção de fonte energética para esses sistemas permitirá que os processos de tomada de decisão nas alternativas de investimentos existentes sejam feitos de modo mais aderente à realidade tecnológica já observada em diversos países do mundo, onde a molécula do gás participa de forma abrangente da matriz energética”, destaca Turqueto.

Com a pesquisa “Aplicação do Gás Liquefeito de Petróleo – GLP como recurso energético na produção de peixes”, a Copa Energia e a UFMS oferecem à piscicultura brasileira uma forma mais sustentável para crescer em um cenário onde o Brasil alcançou recorde de exportações do setor, segundo apontou o estudo realizado pela Embrapa Pesca e Aquicultura. 

Cenário 

Pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura, elaborada em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), mostra um aumento de 15% em faturamento nas exportações do setor no ano de 2022, chegando a U$S 23 milhões e 800 mil dólares, o maior na história do setor. 

Em comparação com 2021, a tilápia, espécie mais vendida a outros países, registrou aumento de 28% nas exportações, o que representa 23 milhões e 200 mil dólares.

Micro geração distribuída de energia através do GLP


A parceria também está analisando o potencial de micro geração de Energia à base de GLP com resultados já considerados competitivos. Esta iniciativa, que também é inédita no Brasil e conta com a anuência da ANP, tem capacidade de 75 megawatts.

Segundo Marcelo Augusto Santos Turine, reitor da UFMS, só existe inovação se tem ciência. “Estamos muito felizes em nos unir com uma grande empresa, que é a Copa Energia, e com o Governo Federal, via ANP, nesta articulação pioneira. Uma história de sucesso que, hoje, celebramos com vários resultados positivos para os negócios dos nossos empreendedores brasileiros”, conclui.


Sobre a Copa Energia:

A Copa Energia é a maior empresa da América Latina em engarrafamento, comercialização e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha. É detentora das tradicionais marcas Copagaz e Liquigás que, juntas, atendem 10,5 milhões de residências por mês. A Copa Energia, que nasceu com o propósito de energizar vidas e negócios de forma sustentável, é líder no mercado brasileiro, com 24,6% de market share, mais de 4,4 mil revendas e operações em 24 estados e no Distrito Federal. Conta com mais de quatro mil colaboradores.


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