Entre 2013 e 2022, o Brasil sofreu perdas significativas em sua produção agrícola e pecuária, ocasionadas por secas e chuvas excessivas. No total, foram mais de R$ 280 bilhões em prejuízos. Os danos causados pelos extremos climáticos têm se agravado desde 2020 e atingiram um recorde no ano passado, de acordo com dados coletados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).
O fenômeno climático que mais gerou perdas no campo foi a seca, que responde por 87% dos prejuízos nos últimos dez anos. Entre os setores, a agricultura foi a mais impactada, com 65% do total dos danos.
E, pensando na segurança alimentar global, o milho é uma cultura essencial que, com as mudanças climáticas em curso e o aumento da frequência de secas em várias regiões, fica com a produção ameaçada. Por isso, é crucial buscar soluções que permitam o cultivo eficiente da semente, mesmo em condições adversas.
Por isso, a Morgan, marca da gigante de híbridos de milho e sorgo LongPing High-Tech, possui em seu portfólio, entre diversas opções, o MG635 e o MG711, que foram desenvolvidos para enfrentar os desafios do estresse hídrico em Mato Grosso, durante o cultivo da safrinha, e nos Estados de Goiás e da Bahia durante a safra de verão e safrinha.
Em ensaios da equipe de Desenvolvimento de Produtos no estado do Mato Grosso nos últimos 4 anos, comparamos os resultados de produtividade do MG711 e MG635 com outros híbridos de potencial produtivo semelhante em condições de disponibilidade de água. Foi avaliada a produtividade em condições de estresse hídrico e em condições de baixo estresse. O resultado dessa comparação foi mais de 1 ton/hectare nos híbridos MG711 e MG635 devido à melhor tolerância à estresses hídricos, condição muito comum na segunda safra brasileira.
“Foram anos de pesquisa e inovação em biotecnologia agrícola para trazer esses híbridos ao produtor rural. Acreditamos que os dois produtos se tornaram uma ferramenta para os agricultores enfrentarem os desafios impostos pelas mudanças climáticas e garantir a rentabilidade das suas produções”, afirma Ana Nascimento, gerente nacional de marketing da Morgan.
A tolerância à seca dos híbridos MG635 e MG711 permite que as plantas sobrevivam e se desenvolvam melhor em condições de escassez de água. Além disso, esses híbridos também demonstraram excelente adaptação a diferentes condições de solo e clima, tornando-os uma opção versátil para agricultores em várias regiões do Brasil. As reservas de água e nutrientes no colmo atuam formando compostos de defesa para doenças, resultando em produtos seguros e responsivos ao investimento, juntamente com biotecnologias para controle de pragas, além de ampla adaptação em diversos ambientes do país.
Foto: Wenderson Araujo