Por Mauro Andrade
Segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em julho foram licenciados 225,6 mil veículos, incluindo carros comerciais leves, caminhões e ônibus. O número representa um crescimento de 24% na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado foi influenciado em grande parte pelo programa de incentivos fiscais, lançado pelo Governo Federal, em maio deste ano.
Embora esses incentivos do governo para a venda de automóveis de até R$ 120 mil tenham se esgotado na primeira semana de julho, o dinheiro destinado para caminhões e ônibus consumiu apenas R$ 240 milhões do total de R$ 1 bilhão colocado à disposição por meio da Medida Provisória (MP) 1.175. Tal número aponta que ainda há um amplo mercado a ser aproveitado no setor de veículos pesados e que já vem sendo explorado de forma positiva pelo segmento de consórcio desta categoria, que inclui caminhões, ônibus e implementos rodoviários, como apontam os números da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC).
Até julho, o segmento de consórcio de veículos pesados contabilizou mais de 181 mil novas cotas, o que representa 23,2% a mais que os 147 mil contratos assinados no mesmo período de 2022. Os indicadores de participantes ativos, vendas de cotas, negócios realizados, contemplações e créditos concedidos registraram ótimas performances. Inclusive, os créditos disponibilizados, podem ser utilizados na aquisição de veículos previstos no incentivo do governo, mostrando-se como um ótimo negócio.
Muito deste movimento positivo no setor pode ser explicado a partir de um novo perfil do transportador, que agora adquire o consórcio para aumentar ou renovar sua frota e que está muito mais preocupado com o planejamento. Isso porque a modalidade oferece uma forma mais simples e econômica para a aquisição de bens e serviços, com prazos mais flexíveis, datas de pagamentos adequados, linha de crédito sempre disponível entre outros benefícios e facilidades.
Os argumentos e informações acima apontam que o segmento de veículos pesados ainda tem muito a crescer diante das oportunidades geradas tanto pelo governo quanto pelo crescimento da economia e do agronegócio. Neste sentido, mais do que nunca é preciso garantir aos potenciais clientes soluções que podem ajudá-los na escolha da melhor e mais rentável opção para aquisição de um bem tão importante quanto um caminhão, por exemplo. A hora é de apostar tanto no setor de consórcio quanto no de veículos pesados, unindo forças em prol da ampliação de possibilidades entregues aos brasileiros.
Mauro Andrade, gerente comercial do Consórcio Iveco, administrado pela Ademicon