O RenovaBio atingiu a marca de 100 milhões de Créditos de Descarbonização (CBIOs), anunciou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nessa segunda-feira (31). Isso significa que, desde o início da operacionalização do programa, em janeiro de 2020, foram evitadas as emissões de 100 milhões de toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera.
“Essa marca atesta o compromisso do Brasil com o meio ambiente, a partir de uma política de Estado construída a muitas mãos pelos setores público e privado, e aprovada pelo Congresso Nacional há cerca de cinco anos”, afirma o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi.
A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) foi instituída pela Lei nº 13.576, de 2017. Desde então, o programa integra a política energética nacional, constituindo um importante vetor de sustentabilidade, em especial na mitigação das emissões de gases causadores do efeito estufa na produção, na comercialização e no uso de biocombustíveis.
Para o sucesso do programa, o diretor de Economia e Inteligência Setorial da Unica, Luciano Rodrigues, destaca o robusto processo de operacionalização da ANP, no monitoramento da certificação e na geração de lastro dos CBIOs. “Hoje, mais de 90% da capacidade produtiva dos biocombustíveis têm sua pegada de carbono auditada por planta industrial por esse processo. O Brasil dá um salto na oferta de energia de baixo carbono, tornando-se referência para o mundo”, afirma Rodrigues.
De acordo com dados da ANP, até o momento 318 produtores de biocombustíveis estão aptos a emitir CBIOs.
Fonte: Unica