A crescente participação das mulheres no agronegócio não é nenhuma novidade no setor, mas a presença delas em funções muitas vezes consideradas masculinas tem aumentado de forma acelerada. Aliadas ao anseio de se inserir em novos mercados, as mulheres têm dominado a operação de diversas tecnologias que estão presentes no dia a dia do campo.
Lívia Belei entrou no meio agro por incentivo do pai, José Armando Belei
“Eu vejo que as coisas avançaram. Antes se tinha muito preconceito com a mulher no agro, enquanto que hoje nós nos posicionamos e estamos a cada dia mais presentes nos negócios e contribuindo nas inovações do setor. Isso tem gerado muitos benefícios e a cada dia é quebrado o tabu de que só o homem pode fazer esse trabalho no campo”, destaca a conselheira da Grunner, Lívia Belei.
Incentivada desde a infância pelo pai, José Armando Belei, ela destaca que a presença feminina no desenvolvimento das tecnologias voltadas para o setor de cana-de-açúcar e agora de grãos e florestal é algo que faz parte do DNA da Grunner.
Com uma expertise no desenvolvimento de soluções tecnológicas que dão vida aos modelos das Smart Machines, Livia conta que a presença da mulher na operação das máquinas agrícolas que são comercializas pela empresa de Lençóis Paulista tem sido levada em conta pela organização.
“No dia a dia, nossos equipamentos facilitam muito a vida as operadoras, o que gera um grande incentivo para as mulheres adentrarem nesse meio. A companhia tem contribuído muito para as mulheres, com máquinas que oferecem direção semiautônoma, por exemplo, com muito conforto, facilidade e segurança. Brinco que nós produzimos um escritório remoto, que exige das mulheres apenas o controle dos indicadores e a realização das manobras de cabeceira. O restante, os equipamentos, já trabalham por si só”, explica.
Elas na direção
Há três anos, Rosa Aparecida Leonel exerce a função de operadora de colheitadeira de cana-de-açúcar
Entrando em um mercado em que as funções até então eram associadas aos homens, as mulheres têm se capacitado por meio de cursos que as possibilitam operar máquinas agrícolas. Há três anos a operadora de colheitadeira de cana-de-açúcar Rosa Aparecida Leonel, que tem experiência na operação o modelo ATR da linha de Smart Machines da Grunner, começou a se capacitar e adquirir conhecimentos para estar cada vez mais preparada para atuar na operação de máquinas agrícolas.
“Trabalhar na operação de máquinas de agrícolas é um sonho de muitos anos e quando surgiu a oportunidade de realizá-lo, eu não medi esforços para obter a habilitação, me capacitar e colocar em prática os conhecimentos que obtive”, relata a operadora.
Com início na atividade semelhante ao de Rosa, a também operadora de colheitadeira de cana Tatiane de Oliveira se agarrou às oportunidades que obteve para se capacitar e mostrar seu potencial. Depois de começar na operação de uma carregadeira de cana-de-açúcar, hoje ela já comanda a direção de um ATR.
Tatiane de Oliveira se agarrou às oportunidades que obteve para se capacitar e mostrar seu potencial
“Eu comecei operando uma carregadeira na colheita de cana e surgiu a oportunidade de trabalhar como tratorista, na qual operei por dois anos. Logo depois, eu pude iniciar a operação do Smart Machine ATR. Essa é uma máquina traz muita inovação, tecnologia, com um trabalho semiautomático em que preparamos a marcha e ela realiza todo o processo praticamente sozinha, com muita agilidade e conforto”, considera a operadora.
E se engana quem pensa que as duas querem parar por aqui. “A receita é ter força de vontade, porque pode parecer difícil em alguns momentos, mas não é impossível, principalmente se for o seu sonho”, declara Rosa. Tatiane complementa: “A presença da mulher neste meio vem crescendo muito junto com a comprovação da nossa força”.