O Brasil registrou um aumento na produção de papel em 2022, chegando a 25 milhões de toneladas, alta de 10,9%, segundo dados divulgados pela Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), se tornando assim, o maior exportador de celulose do mundo.
Com essa alta, a demanda por químicos industriais essenciais para a produção de papel e celulose como ácido sulfúrico, soda cáustica, dióxido de cloro e cal, também se elevou no último ano.
A Soda, teve uma elevação de 80% do preço no último ano em relação à 2021. Segundo dados da Abiclor, a produção desse produto no mercado nacional totalizou 1.112,5 milhão de toneladas, alta de 8,9% em relação ao ano anterior. Enquanto a Cal teve um aumento no preço no mercado nacional de 65% em 2022 em comparação com o ano anterior.
No final de 2022, produção de celulose brasileira desacelerou, devido à uma baixa demanda do nosso maior mercado consumidor, a China. Entretanto, após a retirada das restrições com relação ao Covid-19, as compras se intensificaram com maiores volumes em 2023.
Há uma expectativa que o segmento continue registrando crescimento nos próximos anos, devido a uma demanda internacional crescente e os diversos investimentos que serão realizados ao longo do ano por grandes produtoras como a Klabin, CMPC, Suzano e Cenibra, para aumentar sua capacidade produtiva. Os investimentos a serem realizados ao longo de 2023 por essas empresas devem aumentar a fabricação de celulose e papel em cerca de 1 milhão de toneladas por ano a partir de 2023, e até 2028 o acréscimo deve ser de 5,05 milhões de toneladas/ano.
Foto divulgação: Tissueonline