A Umoe Bioenergy está de volta ao quadro associativo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). Com unidade em Sandovalina, São Paulo, a empresa tem produção anual de dois milhões de toneladas de cana moída, aproximadamente.
De acordo com o presidente da Umoe Brasil, Gustavo Dias, a iniciativa representa o reconhecimento à atuação da Unica no setor de bioenergia. Ele esteve em Brasília acompanhado pelo fundador da empresa, o investidor norueguês Jens Ulltveit-Moe, e o CEO Global, Jostien Eiesland.
“A Umoe Bioenergy reconhece a contribuição da Unica na defesa deste setor no Brasil e no mundo. Ser uma solução mundial na mudança da matriz energética faz parte da essência da Umoe Brasil e ninguém melhor do que a Unica e seu time para suportar essa mensagem dentro e fora do país. Agradecemos a oportunidade de ser parte da Unica e poder contribuir para um mundo melhor”, afirmou Dias.
O presidente da Unica, Evandro Gussi, disse que a chegada da Umoe Bioenergy demonstra a confiança da empresa no trabalho desenvolvido pela Unica no Brasil e no exterior, com visão estratégica de longo prazo, posicionando o etanol como parte da solução para descarbonização da matriz de transportes.
“Enquanto muitos países buscam uma solução para reduzir as emissões veiculares, temos aqui no Brasil o etanol, que é energia limpa e renovável, adequada às nossas características e de tantos outros países no mundo. É essa a mensagem que levamos sobre o nosso setor”, destacou Gussi.
O diretor-executivo da Unica, Eduardo Leão de Sousa, lembrou que, ao longo das últimas décadas, o setor sucroenergético revolucionou sua forma de produção, adotando práticas que tornaram nosso etanol, tanto de cana quanto de milho, referência mundial de sustentabilidade. “O setor hoje está posicionado em linha com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil no cenário internacional”, pontuou.
Atualmente, 90% do etanol comercializado no Brasil está certificado pelo RenovaBio, maior programa de descarbonização do setor de transportes do mundo, que garante a rastreabilidade, efetividade da redução de emissões e a nulidade do desmatamento.