A produção de lavouras temporárias respondeu pelo maior número de empregos criados no setor agropecuário goiano de janeiro a setembro de 2022. Entre admissões e desligamentos, o saldo registrado foi de 8.158 vagas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Os cultivos de soja e cana-de-açúcar criaram, sozinhos, 2.232 e 2.229 vagas, respectivamente. Os cultivos de alho (1.562) e de outras plantas (1.083) também registraram desempenhos expressivos.
Ainda de acordo com o Novo Caged, nos nove primeiros meses do ano o agro goiano criou 11.759 postos formais de trabalho. Com o resultado, o Estado acumula 121.940 celetistas ativos no campo. “Em outras palavras, o agronegócio goiano emprega atualmente mais de 120 mil trabalhadores com carteira assinada”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Em 2021 eram 110 mil trabalhadores e em 2020, 103 mil. Este desempenho demonstra a solidez do setor. Apesar da pandemia e da guerra, não paramos de gerar emprego e garantir o desenvolvimento social e econômico do Estado”, destaca.
Fora do grupo de “Produção de lavouras temporárias”, conforme a classificação do Caged, se destacam as “Atividades de apoio à agricultura e à pecuária”, com saldo de 3.212 vagas, e a “Pecuária”, propriamente dita, com 1.380 postos formais criados de janeiro a setembro. “Horticultura e floricultura” contabilizaram 1.000 vagas criadas.
Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.
Fonte: (Seapa)
Foto: Wenderson Araujo