No mês de agosto, A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) apresentou a sua Comissão Nacional de Mulheres do Agro, com objetivo de ampliar a participação feminina no sistema sindical, que ainda é bastante tímida.
Embora a presença das mulheres tenha crescido na última década, ela ainda é pequena como liderança com poder de decisão. O dado mais recente sobre a presença das mulheres no campo é o do Censo Agropecuário de 2017, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e mostra que em um universo de 5,07 milhões de estabelecimentos rurais, 4,11 milhões (81,3%) eram geridos por homens. Já a presença de mulheres com alguma função de gestão do negócio foi verificada em apenas 946 mil propriedades, sendo somente 18,7% do total.
Querendo fazer a diferença nesse setor, a consultora em pós-colheita e qualidade do café, Giselle Figueiredo de Abreu, 33 anos, apostou na franquia de crédito rural, Sonhagro, para além de ajudar os agricultores e agricultoras, dar voz a mulheres que querem empreender no ramo.
Inaugurada em 2013, a Sonhagro nasceu com o propósito de ajudar na comunicação dos pequenos, médios e grandes produtores rurais com os bancos para a adoção do crédito rural. “Para as mulheres que pretendem investir no mundo do agronegócio, ressalvo que estudem muito a respeito de como ocorre a contração do crédito rural: quais são as operações e as questões burocráticas, mas principalmente, conheça e estude os seus concorrentes, como prestam o serviço e quais suas falhas”, enfatiza Giselle.
Para quem deseja se tornar um franqueado e ter o seu próprio negócio com lucratividade acima de 30%, a Sonhagro dispõe de três modelos de negócio. O investimento inicial é a partir de R$19.990,00 mil na modalidade Home Based, a partir de R$41.520,00 no Agro Room e a partir de R$64.740,00 no modelo Comercial. Com prazo de retorno do investimento varia de 4 e 24 meses.