As Usinas Estivas e Utinga, de Rio Grande do Norte e Pernambuco estão implantando irrigação por gotejamento superficial em cerca de 3 mil hectares. O processo de instalação iniciou em 2020 e teve sua ampliação em 2022 devendo levar mais dois anos até a conclusão. Com o tema Máxima produtividade em cana-de-açúcar via gotejamento subterrâneo este será um dos cases apresentados pela Rivulis na 5ª edição do IrrigaCana, evento realizado pelo Grupo de Irrigação e Fertirrigação de Cana-de-Açúcar, em Ribeirão Preto, nos dias 31 de agosto a 1º de setembro deste ano.
Conforme afirma o gerente de contas bioenergia na Rivulis, Luiz Santini, o uso de irrigação na cana vem crescendo em várias partes do País, pois além de aumentar o rendimento, reduz custos na medida que as usinas podem usar a estrutura para fazer a fertirrigação.
Santini diz ainda que outra vantagem é no aproveitamento da área. Enquanto a irrigação por pivô, consegue somente cobrir 1 hectare, em gotejamento, com investimento semelhante, é possível instalar em 2 hectares. “E tem ainda a barreira física porque pivô não pode ser usado a partir de uma certa altura da cana, sem falar na pulverização. Além disto, a eficiência no uso da água, com gotejamento vai chegar até 98%”, assinala o técnico.
O gerente de contas informa ainda que a microirrigação em cana reduz o custo operacional, permite tratos culturais via irrigação, tem menor custo de manutenção e permite chegar em até 80% o incremento de produção de cana em toneladas por hectare. “O retorno sobre o investimento é muito rápido, muito provavelmente já na primeira safra começa a mostrar resultados positivos”, afirma Santini.