O dia 17 de julho foi instituído como o Dia de Proteção das Florestas e não faltam motivos para que a data seja comemorada como forma de conscientizar sobre a importância da conservação florestal. Importantes para o ecossistema e a manutenção da biodiversidade, as florestas enfrentam, porém, grandes problemas como os incêndios, que tiveram, no ano passado, mais de 184 mil ocorrências em todo o Brasil*. Neste contexto, a Atvos, segunda maior produtora de etanol do país, traz mais uma vez a campanha #TamoJunto Pela Comunidade Contra Incêndios, com o objetivo de alertar a sociedade sobre a importância do tema e disseminar cuidados importantes para evitar e combater queimadas em períodos de seca.
"Os incêndios ocorrem com mais frequência no inverno, quando o clima está mais seco por conta das poucas chuvas. No campo, essa seca facilita com que as chamas se espalhem e podem alcançar as áreas urbanas. Por estarmos presentes nessas regiões mais afetadas, como o Centro-Oeste e Oeste Paulista, trabalhamos de forma intensa na prevenção e combate aos incêndios para evitamos danos aos canaviais, florestas e municípios, preservando flora, fauna e a integridade das pessoas", destaca Leonardo Mendes, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Atvos.
Na Atvos, 100% da colheita é mecanizada, estando vetada a prática de queima e, como forma de precaução, são adotados diversos procedimentos rigorosos de segurança para evitar que o fogo se inicie. "Mais importante do que ter equipamentos necessários para combater possíveis chamas é a prevenção, ou seja, seguir à risca uma lista de procedimentos que evitam qualquer risco de incêndio na operação", reforça Mendes. Alguns dos itens dessa lista, por exemplo, é o monitoramento das condições climáticas e da temperatura dos componentes da colhedora, que é medida a cada hora com um termômetro digital a laser, e, caso esteja acima do normal, a atividade é paralisada e o veículo é encaminhado para avaliação mecânica, evitando assim maiores danos.
Embora o foco das ações seja a prevenção, a empresa possui uma estrutura completa com profissionais treinados nas unidades localizadas nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, que juntas possuem uma frota de 170 veículos e 1.285 brigadistas. Vale ressaltar que todas as plantas agroindustriais da Atvos participam do Plano de Auxílio Mútuo Emergencial (PAME), grupo formado por empresas, governo e comunidade para auxiliar de forma integrada no atendimento emergencial a incêndios e queimadas nas localidades onde atuam.
Seguindo o padrão da safra anterior, a empresa investiu quase meio milhão de reais em equipamentos e sistemas para o combate a incêndios, como a instalação de Kits LGE (Líquido Gerador de Espuma, um produto não-tóxico e biodegradável utilizado para extinguir as chamas com mais rapidez) nas caminhonetes e caminhões agribomba, abafadores, canhões de água automatizados e entre outros.
Educação e incentivo em prol da preservação do meio ambiente
A campanha da Atvos #TamoJunto pela Comunidade Contra Incêndios é composta por peças de mídia exterior e digital, além de vídeos educativos sobre os impactos das queimadas, que destacam dicas básicas de prevenção com atitudes que cada um pode adotar em prol da preservação do meio ambiente e da segurança da população. Nos municípios onde a empresa está localizada, também foram realizadas visitas das brigadas agrícolas às escolas públicas da região e atividades de simulação de identificação e combate ao fogo controlado para reforçar a conscientização das comunidades.
Além de ações de prevenção de incêndios, a Atvos também é comprometida com a restauração de matas e florestas em várias regiões do país. Na safra 2021/22, a empresa realizou o plantio e a doação de mais de 350 mil mudas para recuperação de terras degradadas nas regiões onde as nove unidades agroindustriais da companhia estão localizadas. Plantas como aroeira, ipê, ingazeiro, jacarandá e goiabeira, entre outras, foram entregues às comunidades dos municípios de Mirante do Paranapanema e Teodoro Sampaio, no Oeste Paulista; Caçu, Mineiros e Perolândia, em Goiás; Costa Rica, Deodápolis e Nova Alvorada do Sul, em Mato Grosso do Sul; e Alto Taquari, em Mato Grosso. Algumas espécies também foram direcionadas para espaços de preservação permanente e reserva legal nestas regiões, e para a recuperação de áreas verdes de assentamentos do entorno das unidades.
"Temos uma biodiversidade muito rica no Brasil, e, para nós da Atvos é muito importante colaborar com a restauração florestal e com a prevenção de queimadas. Assim contribuímos com preservação dos biomas das regiões onde estamos presentes. Todas as nossas ações integram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela ONU", finaliza Mendes.
* Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, dados disponíveis em:https://queimadas.dgi.inpe.br/queimadas/bdqueimadas#graficos