Açúcar: contratos futuros fecham em alta com movimento de recuperação no mercado

O mercado futuro do açúcar fechou a quarta-feira (13) em alta em todas as telas das bolsas internacionais. Segundo analistas ouvidos pela Reuters, a valorização ocorreu após um movimento de recuperação no mercado. "Os negociantes disseram que o mercado estava maduro para uma correção de alta após a recente liquidação de commodities", disseram.

Em Nova York, na ICE Future, o açúcar bruto para outubro/22 foi contratado ontem a 19,14 centavos de dólar por libra-peso, alta de 45 pontos, ou 2,4%, no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela março/23 foi contratada a 19,26 cts/lb, valorização de 37 pontos. Os demais contratos fecharam em alta entre 8 e 32 pontos.

Os analistas ouvidos pela Reuters afirmaram, também, que o relatório da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), divulgado na terça-feira, mostrou que a moagem de cana no Centro-Sul do Brasil foi menor do que a esperada na segunda quinzena de junho, "embora o impacto nos preços do açúcar tenha sido compensado pelas usinas usando uma proporção acima do previsto de cana para produzir o adoçante em vez de etanol".

Londres

Em Londres a quarta-feira também foi de alta em todos os lotes do açúcar branco negociado na ICE Future Europe. A tela agosto/22 foi contratada ontem a US$ 588,20 por tonelada, valorização de 9,30 dólares, ou 1,6%, no comparativo com a terça-feira. Já a tela outubro/22 subiu 6,50 dólares, negociada a US$ 548,50 por tonelada. Os demais contratos subiram entre 3,80 e 4,40 dólares por tonelada.

Mercado doméstico

No mercado doméstico a quarta-feira também foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 127,11 contra R$ 126,28 da véspera, valorização de 0,66% no comparativo.

Etanol hidratado

Pelo Indicador Diário Paulínia, o etanol hidratado registrou o segundo dia de desvalorização nesta quarta-feira. O biocombustível foi negociado pelas usinas ontem a R$ 3.037,50 o m³, contra R$ 3.043,50 o m³ praticado na véspera, desvalorização de 0,20% no comparativo.

Rogerio Mian

Fonte: Agência UDOP de Notícias