A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana), entidade que representa 60 mil famílias de canavicultores no país, foi convidada pelo cerimonial do presidente Bolsonaro para acompanhá-lo no anúncio do Plano Safra 2022/2023.
O evento, que terá a participação do ministro da Agricultura, Marcos Montes, será realizado no Palácio do Planalto nesta *quarta-feira (29)*, às 17h. O setor agro espera um aporte maior do que tem sido especulado. A Feplana e demais entidades rurais defendem cerca de R$ 300 bilhões.
"Esse montante é necessário para custear a safra que se inicia, haja vista o aumento significativo da taxa básica de juros, mas também um crescimento considerável dos custos de produção. É preciso o incremento de recursos também para equalização dos empréstimos", diz Paulo Leal, presidente da Feplana.
O dirigente canavieiro, por sua vez, não esconde a preocupação depois da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) de ontem (28).
Na ocasião, o vice-presidente de Negócios da Caixa Econômica Federal, Celso Leonardo, mesmo afirmando que o agro é prioridade do banco, anunciou uma expectativa de que a instituição deve alocar para os empréstimo de custeio R$ 70 bi.
Há alguns dias, o Banco do Brasil falou em R$ 175 bilhões em créditos no Plano de Safra 2022/2023 - valores ainda abaixo dos R$ 300 bilhões.