Um estudo realizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES), em 2021, mostrou que o transporte é o principal
responsável pela emissão de gases de efeito estufa no Brasil. O combate às
mudanças climáticas é um dos principais pilares da Agropalma, maior produtora
de óleo de palma sustentável das Américas, e o seu compromisso com a
sustentabilidade levou a empresa a desenvolver um projeto de logística verde
que reduzirá suas emissões de CO2 em 21%, em uma rota pré-definida,
inicialmente em São Paulo. A partir de (junho), a companhia contará com um
caminhão movido a gás natural em suas operações.
Com a iniciativa, a Agropalma se torna a pioneira no setor no uso de combustível menos poluente e reforça seu compromisso com a sustentabilidade. A mudança do combustível traz diversos benefícios ao meio ambiente, como emissão significativamente menor de óxidos de nitrogênio e a supressão de óxidos de enxofre, responsáveis pela chuva ácida. Além disso, a companhia estima que reduzirá suas emissões de dióxido de carbono em 21%, o que representa uma redução de 36.000 kg por ano.
“Temos trabalho nos últimos dois anos com diversas iniciativas com foco em logística verde e a mais recente ação teremos a implementação deste primeiro caminhão movido à gás natural que além do ganho ambiental, tivemos um interessante retorno financeiro como consequência”, Marcella Novaes, Diretora Administrativa da Agropalma.
De acordo com os cálculos da companhia, a partir da nona viagem do caminhão na rota planejada, os custos do transporte a diesel e do a gás atingem o ponto de equilíbrio. A estimativa é uma economia de R$ 220 mil reais no ano. “Ao longo do período de contrato do caminhão, conseguiremos economizar R$ 660 mil reais”, conclui Marcella.
A tecnologia foi desenvolvida recentemente e é uma novidade para o setor de logística. A produção e entrega dos primeiros caminhões à GNV no Brasil aconteceu no primeiro semestre de 2020. Na Agropalma, a iniciativa começou a ser desenvolvida em junho de 2021 e será implementada este mês. A estimativa é que, em um futuro próximo, grande parte da frota seja de veículos movidos à GNV.