A convite da Bayer, Dobashi passa a representar agricultores em debates sobre o tema
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS, André Dobashi, foi nomeado esta semana como embaixador do carbono, pela multinacional Bayer. A finalidade do título é que o dirigente da Associação, represente produtores rurais em ações e eventos específicos, em defesa de projetos sustentáveis e inovadores, que tenha por objetivo a diminuição da emissão de carbono na agricultura.
Dobashi é admirador do tema e defensor de iniciativas ligadas à baixa emissão, e foi reconhecido como referência no tema, durante o evento Global Farmer Network, que ocorreu em Bruxelas, em 2021, quando apresentou sua propriedade a representantes de outros países.
“Quando temos iniciativas privadas, como a Bayer, e políticas públicas efetivas, a exemplo do que ocorre em Mato Grosso do Sul, as metas ficam mais visuais e concretas. O produtor rural tem atitude, a estratégia e o apoio científico de entidades confiáveis, mas sem essa soma de esforços ficaria complexa a mensuração do quanto o agronegócio evolui ano a ano, em diversos critérios da sustentabilidade”, relata o representante da Aprosoja/MS.
Entre os desafios do tema, Dobashi sinaliza o comprometimento dos agricultores de Mato Grosso do Sul a cumprir a meta lançada na COP 26, pelo Governo do Estado, a neutralizar as emissões de carbono até 2030. Ele ainda destaca algumas das ações que se tornaram rotina dentro de sua fazenda, para contribuir com a meta.
“O agronegócio está no caminho de uma nova era: produzindo alimentos, limpando o planeta e gerando valor, resultado do sequestro de carbono que fazemos todos os dias na fazenda. O momento é de uma nova ordem econômica-climática, e os mercados de carbono estão em franca expansão. Cabe apenas ao produtor rural seguir com a tarefa de casa e abraçar a ciência, mais do que nunca, gerando resultados que impactam na produtividade, mas também na sociedade, como um todo”.
O Carbon Science Talks é realizado pela Bayer, em Atibáia entre 2 e 4 de maio, reuniu temas como: estoque de carbono no solo, práticas de manejo para maior sequestro de carbono, contabilidade da pegada de carbono na agricultura e mercado de carbono.