Manejo de plantas daninhas diante das incertezas do mercado

Manejo de plantas daninhas dia
Manejo de plantas daninhas dia
Manejo de plantas daninhas dia
Manejo de plantas daninhas dia
Manejo de plantas daninhas dia
Manejo de plantas daninhas dia

Pesquisador da Fundação MT alerta para a importância do tema que será um dos destaques do XXII Encontro Técnico da Soja, promovido pela instituição de 26 a 29 de abril, em Cuiabá/MT

As últimas duas safras têm sido desafiadoras para os agricultores brasileiros. A pandemia ocasionou a escassez das principais matérias-primas no campo, resultando em oscilações no mercado, altos preços e até indisponibilidade de herbicidas. Diante deste cenário, é preciso ter um manejo cada vez mais eficiente e planejado no controle das plantas daninhas.

De acordo com o pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, doutor em Fitotecnia, Lucas Heringer Barcellos Júnior, entre as recomendações da instituição está o Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD). A técnica é essencial à produção agrícola sustentável, com redução de custos de produção e de impacto ambiental. “A adoção do MIPD envolve os métodos de controle das plantas daninhas, como preventivo, cultural, mecânico, físico e químico”, diz.

No geral, as perdas que o produtor pode ter caso não controle bem as plantas daninhas podem ser grandes. Segundo Barcellos Júnior, as invasoras podem chegar a inviabilizar até mesmo a colheita e causar 100% de prejuízo, se não forem manejadas de forma correta e assertiva. A atenção deve ser redobrada, principalmente com as plantas de difícil controle.

Em Mato Grosso, por exemplo, as principais espécies de plantas daninhas são: capim-pé-de-galinha, capim-amargoso, buva, erva-quente, erva-de-santa-luzia, trapoeraba, corda-de-viola e vassourinha-de-botão. Mas, independentemente da planta daninha ou cultura plantada, seja milho safrinha, soja ou algodão, entre outras, a recomendação é iniciar o controle das invasoras antes mesmo delas emergirem, por meio dos herbicidas pré-emergentes. “Sendo necessário o controle das plantas daninhas em pós-emergência, estas devem ser manejadas nos estádios iniciais, ainda jovens”, lembra o especialista.

Assunto em pauta

Diante da importância do manejo de plantas daninhas, o tema será um dos destaques durante o XXII Encontro Técnico da Soja da Fundação MT, de 26 a 29 de abril, no Hotel Gran Odara, em Cuiabá. “Abordaremos as estratégias de manejo das principais plantas daninhas presentes em Mato Grosso”, diz o pesquisador.

Há muitos anos a Fundação MT desenvolve pesquisas na área. Isso proporcionou entendimento e aplicação de diversas estratégias de manejo que devem ser utilizadas para obter sucesso. São trabalhos, inclusive de média duração, que têm ajudado na assertividade das recomendações para o controle.

Durante o encontroserão apresentados os resultados dessas pesquisas que mostram a importância de pensar no manejo das plantas daninhas a nível de sistema de produção. “Agora, mais do que nunca, é fundamental que os produtores otimizem o MIPD em suas lavouras, a fim de contornar os desafios encontrados no mercado e terem sucesso no manejo'', destacou o doutor em Fitotecnia.

Notícias relacionadas
© Ministro Carlos Fávaro destaca importância da retomada da política de produção de fertilizantes para a soberania nacional

Ministro Carlos Fávaro destaca importância da retomada da política de produção de fertilizantes para a soberania nacional

© Petrobras e Yara assinam acordos para cooperação técnica e industrialização de ARLA 32

Petrobras e Yara assinam acordos para cooperação técnica e industrialização de ARLA 32

© Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem adesão de 82 países

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza tem adesão de 82 países

© STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais

STJ autoriza cultivo de cannabis para fins medicinais

Comentários 0
Deixe seu comentário
or

For faster login or register use your social account.

Connect with Facebook