Com recurso do Pronaf oportunizou ao casal qualidade de vida e a garantia de uma renda com a produção de frango semicaipira
Os produtores Valmiro Silva Araujo, 61 anos, e sua esposa Roseli Maria Carlos, de 66 anos – são exemplos de resistência e persistência. Com o auxílio da equipe da Empaer de Campo Verde, os produtores conseguiram via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 26,5 mil e, com o recurso realizaram a construção de um galpão em alvenaria de 60 m², com capacidade para 600 frangos
O benefício é subsidiado pelo Governo Federal por meio do Banco do Brasil que utiliza linhas de crédito a juros baixos e prazos de pagamento adequados a cada atividade agropecuária. O recurso oportunizou qualidade de vida e a garantia de uma renda com a produção de frango semicaipira.
Todo espaço é coberto com piso de chão batido e mureta na lateral, além de instalação elétrica e hidráulica. Com a orientação e acompanhamento, atualmente o casal produz 1000 frangos por mês que são vendidos em Campo Verde e Primavera do Leste, por R$ 35 reais a unidade.
Eles moram no Assentamento Dom Ozório em Campo Verde (a 131 km de Cuiabá) e são um dos 20 produtores da região que já conseguiram a linha de crédito, sendo que outros 15 estão aguardando a liberação via Pronaf A e Pronaf A/C. Os beneficiários são agricultores assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Seo Valmiro lembra a dificuldade vivida junto com a esposa quando ainda estavam acampados em busca do tão sonhado pedaço de terra. “A vida no campo não é fácil, mas para quem trabalha duro e respeita a terra o retorno é garantido. São 12 anos vivendo do que plantamos e colhemos”.
A equipe explica que para ter acesso ao benefício é preciso se enquadrar como agricultor familiar, assentado pelo Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) ou ser beneficiário do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). O crédito permite o desenvolvimento das famílias no meio rural, possibilita, também, a elevação da capacidade produtiva, a geração de emprego e renda, a redução das desigualdades sociais e uma melhor utilização da mão de obra familiar.
A expectativa, segundo a equipe é que em 10 anos, o casal consiga melhorar a receita proveniente da atividade, otimizando a produção agropecuária e garantindo uma melhor qualidade de vida.