Aviação agrícola lançará na Expodireto

projeto de R$ 3,4 milhões com o Sebrae

O Brasil é a segunda maior potência mundial em aviação agrícola (atrás dos EUA) e o MT e o RS (líderes do ranking nacional) têm, cada um, frota maior do que a da Nova Zelândia, Austrália, Uruguai e outros países

Menos um mês após anunciarem o balanço da frota aeroagrícola em 2021 – que teve um crescimento de 3,4% e chegou a 2.432 aeronaves em todo o País, o Instituto Brasileiro da Aviação Agrícola (Ibravag) e o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) marcarão presença na Expodireto/Cotrijal apresentando o projeto Boas Práticas Aeroagrícolas (BPA). Neste caso, uma parceria entre o Ibravag e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), que prevê o investimento de R$ 3,4 milhões em ações para melhoria dos processos administrativos, aprimoramento da segurança operacional e busca de novas tecnologias para o setor.

Durante toda a Expodireto, as entidades terão um espaço no Pavilhão Internacional, onde o lançamento do BPA será com uma palestra no dia 10 (quinta-feira), a partir das 10h30. A apresentação estará a cargo do diretor-executivo Gabriel Colle e terá transmissão ao vivo pelo YouTube – clique AQUI para acessar.

O programa BPA Ibravag/Sebrae tem apoio do Sindag e a meta é atender pelo menos 80 micros e pequenas empresas da aviação agrícola, em 18 meses e envolvendo em torno de 5,5 mil profissionais. A parceria foi assinada em fevereiro, entre os presidentes do Sebrae, Carlos Melles, e do Ibravag, Júlio Augusto Kämpf. O projeto deve resultar ainda em uma nova certificação para setor – um selo de qualidade voltado para os processos de eficiência em gestão.

Entre as 24 unidades da Federação onde aviação agrícola atua, o Rio Grande do Sul é o Estado com maior número de empresas do setor, com 71 operadores prestando serviços terceirizados no trato de lavouras. Os gaúchos têm ainda a segunda maior frota do País, com 421 aviões, superada pela do Mato Grosso, que conta com 600 aeronaves em suas lavouras. Porém, cada um dos dois Estados têm uma frota aeroagrícola maior do que, por exemplo, a da Nova Zelândia (que possui 376 aeronaves agrícolas) e a da Austrália (que tem cerca de 300 aeronaves).

EMBRAPA – Além do projeto em conjunto com o Sebrae, lançado agora, o Ibravag também foca energias em uma parceria alinhavada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A entidade firmou no último mês um Protocolo de Intenções com a Embrapa Clima Temperado, de Pelotas/RS, para o aperfeiçoamento e agrônomos, técnicos agrícola e pilotos que atuam nas operações aeroagrícolas – tanto em empresas aeroagrícolas quanto em fazendas que têm seus próprios aviões.

Neste caso, a ideia é aproveitar o conhecimento dos mestres e doutores da estatal para aprimorar a eficiência e segurança em campo. Primeiro no Rio Grande do Sul, mas em seguida expandindo o projeto para todo o País. Para isso, Embrapa e Ibravag devem concluir nas próximas semanas o cronograma de temas e cursos que devem ser realizados. A intenção é assinar em abril o contrato prevendo todas as etapas e recursos para a iniciativa.

Foto divulgacao airway

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