Ação do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e da ministra Tereza Cristina, do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) já está destravando parcialmente o desembaraço aduaneiro pelos fiscais da Receita Federal que atuam no Porto Seco de Corumbá, administrado pela Agesa (Armazens Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul).
“Quando estivemos em Corumbá, na última semana, o prefeito Marcelo Iunes, produtores e representantes do setor produtivo nos solicitaram apoio para que a liberação de cargas no Porto Seco fosse destravada. Chegamos a ter mais de 500 caminhões parados, aguardando no pátio da Agesa, gerando prejuízos com estadia, devido à operação padrão dos funcionários da Receita. Levamos a situação para a ministra Tereza Cristina e solicitamos o apoio do ministério”, lembra o secretário Jaime Verruck.
Na tarde de quinta-feira (24), o titular da Semagro, em contato com a Fiems e a Agesa, obteve a confirmação de que “a intervenção da ministra já permitiu a liberação dos caminhões de combustível, que eram em torno de 180. Agora, o próximo passo, também em função da intervenção da ministra, é a ampliação do chamado Canal Verde. Na verdade, o grande problema hoje é o volume que nós temos no Canal Vermelho, mas acho que ela já fez essa intervenção e a expectativa é que agora nos próximos dias se regularize esse fluxo”, finaliza Jaime Verruck.
Auditores-fiscais da Receita Federal estão há praticamente um mês em operação padrão, o que tem provocado fila de veículos de carga na região de fronteira. Só na Agesa o principal corredor de comércio exterior do Brasil com a Bolívia, passam diariamente cerca de 200 carretas, é onde a espera está mais crítica.
Marcelo Armôa Semagro
Foto: Tony-Oliveira-Sistema-CNA