Mercado mundial de açúcar fecha desvalorizado ainda atento às perspectivas da safra brasileira de cana

O mercado mundial de açúcar fechou no vermelho ontem (15) em todos os lotes das principais bolsas. Nova York e Londres recuaram em um dia de sessão agitada, segundo analistas. À Reuters, os operadores afirmaram "que o mercado permaneceu bem dentro da faixa deste mês, de 17,77 a 18,68 centavos de dólar, com a perspectiva provavelmente dependendo da extensão da recuperação da produção de cana-de-açúcar e açúcar na região Centro-Sul do Brasil na temporada 2022/23".

Na ICE Future de Nova York a terça-feira foi de baixa no vencimento março/22, que foi contratado a 18,07 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 5 pontos no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela maio/22 caiu 9 pontos, negociada a 17,57 cts/lb. Os demais contratos recuaram entre 7 e 9 pontos.

Ainda segundo a Reuters, uma pesquisa da corretora Marex teve uma previsão média para a produção de cana no Centro-Sul (do Brasil) de 554 milhões de toneladas, um pouco abaixo da previsão média de 560 milhões de toneladas em uma pesquisa da própria Reuters neste mês.

"Os produtores de etanol no Brasil obtiveram queda de 32% nas vendas do combustível em janeiro, em comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) nesta terça-feira", disse a agência.

Açúcar branco

Em Londres, na ICE Future Europe, a terça-feira também foi de desvalorização em todos os lotes. Ontem, a tonelada, no vencimento maio/22 fechou contratada a US$ 480,00, recuo de 2,20 dólares no comparativo com os preços da véspera. Já a tela agosto/22 caiu 3,20 dólares, negociada a US$ 473,20 a tonelada. Os demais contratos recuaram entre 1,50 e 3,30 dólares.

Açúcar cristal

Já o mercado doméstico voltou a subir ontem pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP, com a saca de 50 quilos do açúcar cristal negociada a R$ 149,08, contra R$ 148,52 da véspera, valorização de 0,38% no comparativo entre os dias.

Etanol hidratado

O etanol hidratado, medido pelo Indicador Diário Paulínia teve seu segundo dia seguido de alta ontem, com o biocombustível negociado a R$ 2.971,50 o m³, contra R$ 2.958,50 o m³ praticado na segunda-feira, valorização de 0,44% no comparativo entre os dias.

Fonte: Agência UDOP de Notícias

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