Produtor deve ter atenção com o coeficiente de variação e a singulação no plantio da safrinha

Produtor deve ter atenção co
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Para uma boa produtividade no final do plantio, especialmente do milho, é preciso cuidado com a distribuição de sementes para que essa etapa seja homogênea e sem falhas

Ao iniciar uma safra, o produtor sempre espera ter o máximo de produtividade, mas para que essas expectativas sejam convertidas em realidade é preciso de muita atenção, principalmente com o plantio. No caso do milho safrinha não é diferente, e para que haja uma distribuição homogênea das sementes no solo é fundamental cuidado redobrado. Isso é o que vai garantir lá na frente uma safra linear e com boa produtividade.

Para que haja de fato essa homogeneidade tão desejada no plantio, o produtor precisa se atentar a dois importantes pontos: o Coeficiente de Variação (CV) e a singulação. De acordo com Luiz Lamardo Silva, engenheiro elétrico e gerente de produtos eletrônicos da J.Assy, são dois principais objetivos quando se está plantando: minimizar a ocorrência de falhas ou duplas durante o plantio, que é o que mede a singulação e garantir um espaçamento entre sementes constante, que é o que mede o C.V. “Por exemplo, vamos dizer que a taxa ideal para uma semente seja de 10 sementes por metro, então o produto quer não só evitar que ocorram falhas ou duplas, mas também quer que caia uma semente a cada 10 cm e não que caiam 10 sementes nos primeiros 10 centímetros e os outros 90 centímetros não tenha nada”, explica.

O CV vai medir exatamente essa questão, o quão homogêneo e padrão está a distribuição das sementes no solo. Com o mau espaçamento, o aproveitamento será muito inferior.  “Duas plantas muito juntas vão competir por água, luz, e nutrientes do solo e uma comprometerá o desenvolvimento da outra, resultando perda de produtividade na lavoura”, cita o especialista. “Há estudos que mostram que para cada 10% de aumento no C.V. há uma perda de 1,5 sacos/ha”, completa.

Já a singulação é um conceito que vem da palavra singular, ou seja, significa pôr uma semente por vez no solo sem falhas ou duplas. Falhas no plantio são tão ruins quanto uma distribuição ruim, afinal aquela área deixou de ter a população desejada. No caso de duplas é a mesma coisa, o produtor vai gastar semente a mais e vai produzir menos. “Uma coisa é ter uma boa distribuição e a outra é manter a população desejada, e a singulação vai olhar para isso. Ou seja, está relacionada com o percentual de falhas e duplas que ocorrem no plantio”, ressalta Lamardo.

Soluções eficientes

Com os distribuidores de sementes da J.Assy, o produtor terá uma excelente distribuição, com pouca variação, o que minimiza o coeficiente de variação. Tanto o Titanium Elétric quanto o Selenium Elétric são compatíveis com ISOBUS (protocolo de comunicação agrícola, para padronizar e compatibilizar o uso de implementos), e com controle totalmente sem fio. Além disso, sensores de semente de mercado podem ser conectados diretamente à linha elétric, eliminando a necessidade de todos os cabeamentos, que normalmente seriam feitos para chegar até o monitor padrão. Com isso, o agricultor não precisa se preocupar com cabo estourando, com conector oxidado, entre outros problemas que ocorrem geralmente.

Segundo o engenheiro, com os sensores ligados aos equipamentos da J.Assy, o produtor passa a ter em tempo real na tela, qual é o C.V. individual de cada linha de plantio, e ainda a média da máquina.  “Nós também mostramos o percentual de falhas e de duplas e ainda é possível programar limites para alertas. Com essas informações em tempo real, o agricultor pode parar e corrigir o problema ali, imediatamente no ato do plantio”, diz o profissional.

Cuidados gerais

Além de atenção com os pontos já destacados, e mesmo utilizando as melhores tecnologias e dosadores do mercado, para ter um bom sucesso e resultado satisfatório ao final do plantio, é preciso ainda ficar atento ao ajuste da máquina. É fundamental ter atenção redobrada, principalmente com o condutor e o ajuste do vácuo. 

Pouco vácuo, por exemplo, pode resultar em muitas falhas, enquanto muito vácuo pode começar a dar duplas. “Do ponto de vista de distribuição, às vezes o condutor está trincado ou com acúmulo de sujeira, ou a pressão da linha não está bem ajustada, o que leva a ter vibração; coisas que vão além do controle do sistema dos dosadores e sim das características e ajustes da máquina, por isso é necessária atenção a todas as variáveis”, finaliza o gerente de produtos eletrônicos da J.Assy.

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