Mesmo com o anúncio da Petrobras de elevação no preço da gasolina em 5% (cerca de R$ 0,15), ainda há espaço para um novo reajuste de acordo com o cálculo de defasagem feito pela Ativa Investimentos. "As duas variáveis mais relevantes para o cálculo de defasagem são o câmbio e o preço do barril de petróleo no cenário internacional. A elevação no preço do barril de petróleo internacional, sendo negociado próximo aos US$82 dólares na terça-feira (11), segue pressionando o preço da gasolina. Em contrapartida, nos últimos dias o câmbio apreciou e está cotado em R$S/U$S 5,61, fato importante que deixa um espaço para aumento de 5% no valor do combustível", explica Guilherme Souza, economista da corretora.
O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, diz que já havia incorporado a defasagem nos cálculos de IPCA, e que considera que a elevação no preço, terá impacto na bomba a partir das duas próximas semanas. "Nossa perspectiva para a inflação de fevereiro não sofrerá grandes alterações e seguimos esperando alta de 0,99%", finaliza.
Foto divulgação Agência Brasil