São Paulo, março de 2025 – A bp bioenergy, uma das líderes brasileiras em etanol, açúcar e bioeletricidade, é uma das integrantes de uma missão brasileira promovida pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e pela UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), que, com o objetivo de promover o etanol brasileiro no Japão, acompanhou uma visita da comitiva do presidente do Brasil ao país, nos dias últimos dias 26 e 27 de março. O executivo Ricardo Carvalho, diretor comercial e de originação, foi quem marcou presença como representante da companhia.
Participaram da iniciativa empresários brasileiros e japoneses, além de representantes do governo local e dos setores automotivo e bioenergético. Em uma das agendas, além de Carvalho, também esteve presente nas discussões Masaki Okada, head of country Japão da bp, grupo global de energia ao qual pertence a bp bioenergy.
Na programação geral foram debatidos temas de alta relevância para o setor na atualidade, como o uso de combustíveis neutros em carbono no Japão, o potencial do etanol para o transporte marítimo, a mistura de etanol à gasolina para mobilidade terrestre, bem como infraestrutura e distribuição relacionadas ao biocombustível.
A tecnologia brasileira para o avanço na produção e uso de biocombustíveis no país asiático foi o foco da missão. Com uma meta de elevar a mistura de etanol na gasolina para 10% até 2030, o Japão tem ampliado a demanda diária de etanol em até 12,2 milhões de litros, totalizando 4,45 bilhões de litros anuais. Além disso, o país avança no marco regulatório para o desenvolvimento do Combustível Sustentável de Aviação (SAF), que tem no etanol uma de suas rotas.
Para Ricardo Carvalho a visita ao país colabora para impulsionar a competitividade do etanol brasileiro, ampliando suas oportunidades em um mercado tão relevante como o japonês, além de ampliar o conhecimento sobre seus benefícios e o forte potencial deste biocombustível como uma alternativa para atender as demandas mundiais por descarbonização.
“Acreditamos que a transição energética se dará por diferentes vias, mas entendemos que o etanol tem um papel crucial para a descarbonização das matrizes energéticas em todo o mundo. Com o etanol e a bioenergia produzidos na bp bioenergy, por exemplo, sabemos que já se evitou a emissão de cerca de 1,7 milhão de toneladas de CO2, o equivalente à retirada de um milhão de veículos do trânsito”, explicou o diretor.
Segundo o executivo, ter a oportunidade de integrar iniciativas como essa é estratégico e altamente relevante, pois trata-se de uma agenda que contribui para o desenvolvimento do setor como um todo, o que pode impactar positivamente a imensa cadeia que envolve as operações do setor bioenergético local. “O Brasil ocupa a importante posição de segundo maior produtor de etanol do mundo, tendo a seu favor o fato de que o etanol produzido à base da cana-de-açúcar, que é o onde nos destacamos, é ainda mais eficiente do que outras versões deste biocombustível quando o assunto é redução das emissões de CO2. Ou seja, temos condições de crescer no atual cenário da demanda energética mundial e para isso é importante esse tipo de movimentação”, avalia o diretor.