Petrobras começa o ano com 10 novos projetos ambientais na região Norte e Nordeste

Iniciativas contratadas terão investimentos de mais de R$ 47 milhões em 3 anos

Petrobras começa o ano com 10

O ano começa com novos 10 projetos ambientais apoiados por meio do Programa Petrobras Socioambiental. As iniciativas representam um investimento voluntário de cerca de R$ 47 milhões de reais a serem executados até 2028. Esses projetos foram escolhidos na última Seleção Pública e passaram por minucioso processo de contratação que inclui avaliação de conformidade e análise técnica e orçamentária. “A expansão da carteira de projetos socioambientais reforça nossa atuação em todos os biomas brasileiros, aliando conservação e recuperação ambiental à promoção de benefícios para as populações locais. Na prática, esses projetos representam nosso valor ‘Sustentabilidade’ e nossos compromissos com a transição energética justa e a promoção da biodiversidade” diz o gerente de Projetos Ambientais, Gregório Araújo.

Região Norte

No Amazonas, dois projetos vão reforçar as iniciativas de conservação de florestas associada a geração de renda. O projeto Costa do Juçara: Biodiversidade Amazônica e Floresta em Pé traz a iniciativa de organizar o escoamento, beneficiamento e comercialização de produtos oriundos de sistemas agroflorestais (SAFs), fortalecendo a cadeia produtiva, desde o agricultor até o comerciante. Produtos com sabores Amazônicos como açaí, buriti, tucumã, tucupi, entre outros vão contribuir para inclusão de pessoas da comunidade e conservação da floresta. Outra novidade do Programa Petrobras Socioambiental é o Wepainung – Proteção e Sustentabilidade da Terra Indígena Andira-Marau, que vai implantar um sistema de manejo florestal não-madeireiro, trabalhando com frutas e sementes como forma de gerar emprego e renda, segurança alimentar para comunidades indígenas. 

Já no Amapá, o projeto selecionado foi o Costamar, da linha de Oceano. O projeto estudará a variação de andadas reprodutivas do caranguejo-Uçá acima da linha do equador como forma de contribuir para a gestão pesqueira na costa do estado, com especial atenção aos pescadores artesanais e a defesa das áreas costeiras em políticas públicas na região.

Região Nordeste

O projeto FaunaMar vai reforçar as ações de conservação da biodiversidade marinha e costeira no Piauí e no Ceará, estados onde a Petrobras também conta com a parceria do Projeto Aves Migratórias há seis anos. O FaunaMar vai reforçar o time de 24 projetos na linha de Oceano que, patrocinados pela Petrobras, realizam pesquisas científicas, Educação ambiental, engajamento comunitário e geração de renda. Também no Ceará e no Rio Grande do Norte, o projeto Florestas de Alimentos contará com 600 participantes diretos, capacitando comunidades rurais para o trabalho em gestão de agroecossistemas e consolidando a bioeconomia solidária como estratégia para diminuir o desmatamento, recuperar áreas degradadas, restaurar florestas, conservar mananciais hídricos e proteger a biodiversidade. Todas essas ações visam a contribuir para a mitigação das mudanças climáticas que afetam as comunidades na região.

No Maranhão, o projeto Na Rota do Tamanduaí tem a meta de aumentar a conservação e o uso sustentável de uma região que sofre o impacto do ecoturismo: o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses e a área de Proteção Ambiental Foz do rio Preguiças, em Barreirinhas. Os Xenarthras da região (tamanduás, preguiças e tatus) vão estrelar como espécie bandeira para reduzir a vulnerabilidade socioambiental na região. O Tartarugas do Delta é outro projeto que já está em plena atividade no Maranhão e também no Piauí para proteger animais ameaçados de extinção ao mesmo tempo que gera desenvolvimento econômico com a participação de comunidades.

Em Sergipe, mais de 800 pessoas serão beneficiadas com as atividades do projeto Povos das Águas: produzindo vida e preservando o mar. A iniciativa vai atuar especialmente em áreas degradadas de mangue, promovendo reflorestamento e educação ambiental. A ideia é valorizar os conhecimentos tradicionais que envolvam a sociobiodiversidade local de espécies nativas e a pesca artesanal.

Bioma Cerrado

O projeto Onde a Onça Bebe Água: comunidades e bem viver foi o projeto escolhido na última Seleção Pública para atuar no bioma Cerrado e terá atividades no Distrito Federal, Goiás e Bahia. Inspirados na onça, o projeto já começou a construir e incentivar a formação de redes de monitoramento de grandes e médios mamíferos do cerrado. Ampliar o conhecimento da biodiversidade com foco na onça pintada e outras espécies ameaçadas é uma estratégia para também restaurar áreas para a manutenção de corredores ecológicos e fomentar a criação e reconhecimento de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Todo esse trabalho será realizado por agricultores familiares, proprietários rurais, comunidades tradicionais e contará também com a inclusão de mães e mulheres cuidadoras de crianças de até 6 anos.

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