Brasil fortalece posição global ao integrar fóruns estratégicos de energia

Adesão a organismos internacionais reforça liderança do país na transição energética e segurança do setor

Brasil fortalece posição glo

O Brasil deu um passo importante para consolidar sua influência no cenário energético global. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou, nesta terça-feira (18), a Resolução nº 5/2025, que reconhece a participação do país em três fóruns estratégicos: Agência Internacional de Energia (AIE) e Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA), como membro pleno, e na Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC), como participante.  

A decisão reforça o papel do Brasil na transição energética mundial, impulsionando o desenvolvimento sustentável das energias renováveis e garantindo maior segurança energética a médio e longo prazo. Além disso, abre caminho para novas oportunidades estratégicas, como capacitação técnica, intercâmbio de políticas públicas e acesso a mecanismos de financiamento para projetos de descarbonização.  

Brasil como potência energética global

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da adesão aos fóruns internacionais. "O Brasil é uma potência energética, e sua diversidade deve servir de exemplo para pautar discussões no cenário mundial. A transição e a segurança energética são caminhos complementares, e essa decisão nos permite atuar ativamente nas transformações do setor de energia", afirmou.  

A participação nesses organismos está alinhada ao Plano Nacional de Energia 2050, que prevê o crescimento sustentável do setor energético, equilibrando o uso de fontes renováveis com a exploração dos recursos fósseis. A presença do Brasil nesses fóruns também será essencial para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono e fortalecer a cooperação global em prol da sustentabilidade.  

Organismos que o Brasil integrará

A Agência Internacional de Energia (AIE) é um dos principais centros de análise e formulação de políticas energéticas no mundo, auxiliando países a garantir uma matriz segura e sustentável. Atualmente, conta com 31 membros plenos e mais de 18 nações associadas.  

Já a Agência Internacional para as Energias Renováveis (IRENA) atua como uma plataforma global de apoio à transição energética sustentável. Com 170 países e a União Europeia como membros, a organização promove o desenvolvimento de biocombustíveis, hidrogênio de baixa emissão de carbono e outras soluções limpas para a matriz energética global. A retomada do Brasil à IRENA amplia sua participação nos debates sobre o futuro das energias renováveis.  

Além disso, a Carta de Cooperação entre Países Produtores de Petróleo (CoC) destaca a crescente relevância do Brasil no mercado de petróleo e gás. Esse fórum consultivo reúne países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e nações não membros da OPEP, promovendo discussões sobre inovação, mudanças climáticas e transição energética. Importante ressaltar que a CoC não interfere na soberania do Brasil sobre a exploração de seus recursos naturais.  

Novos rumos para o setor energético

A adesão aos fóruns será conduzida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), cumprindo os trâmites formais necessários para cada organização.  

Com essa iniciativa, o Brasil fortalece sua posição como referência em energia renovável e transição energética. A participação ativa nesses organismos internacionais garantirá ao país um papel estratégico na definição das políticas energéticas globais, consolidando sua liderança no desenvolvimento de soluções sustentáveis para o futuro.

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