Boa Safra anuncia novo negócio para ganhar mercado em agricultura regenerativa

Nova companhia atuará com produção, armazenagem e comércio de sementes de forrageiras

Boa Safra anuncia novo negóc

Brasília, 14 de fevereiro de 2025 – Alinhada com a estratégia de aumentar e diversificar sua base operacional e atenta a um mercado que possui o potencial de atingir R$ 6 bilhões, a Boa Safra, maior produtora de sementes de soja do país, acaba de firmar uma sociedade para ganhar escala dentro de uma parcela da agricultura regenerativa. A empresa se une ao experiente empresário do setor Thiago Maschietto para formar uma nova empresa, a SBS Green Seeds. A companhia terá como atividade principal a produção, armazenagem e comércio de sementes de forrageiras, utilizadas para formação de pastos e plantas de cobertura.

A Boa Safra terá uma participação inicial de 30% na SBS Green Seeds e aportará R$ 45 milhões em debêntures conversíveis em mais 30% de ações da empresa no futuro. Thiago Maschietto será o diretor-geral da nova companhia e traz consigo um forte time comercial, as marcas reconhecidas no mercado de sementes de agricultura regenerativa Semembrás e Nobre e uma unidade de beneficiamento em Penápolis (SP) - que prestará serviço exclusivo para a sociedade. Esta unidade marca a entrada da Boa Safra no estado de São Paulo, região em que não tinha participação. A nova planta também somará ao beneficiamento das sementes de agricultura regenerativa nas unidades da Boa Safra nos estados da Bahia, do Mato Grosso, de Minas Gerais e Goiás.

Possuímos um negócio de forrageiras que começou do zero há dois anos e atingiu a produção de cerca de 1.000 toneladas no terceiro trimestre de 2024. Iniciamos de forma orgânica e restrita com a braquiária, e quando se entra na agricultura regenerativa é possível explorar muito mais oportunidades de negócios. Por esse motivo, optamos por um sócio muito experiente, detentor de marcas com mais de 60 anos de mercado e que estão muito fortes na cabeça do pecuarista”, explica Felipe Marques, CFO da Boa Safra.

De acordo com o executivo, o aumento da quantidade de SKUs, mais plantas que podem utilizar um mix de produção de solo, exige uma complexidade de gerenciar vários campos e culturas no país com preços diferentes entre elas, o que também motivou a busca por um parceiro de mercado. “A parceria com o Thiago Maschietto, que possui grande know-how há muito anos, nos permitirá acessar com mais agilidade e rapidez um mercado mais amplo, tanto da lavoura quanto da pecuária”, acrescenta Marques.

O executivo complementa que além de todo o potencial de rápido crescimento pelo negócio em si, também no curto prazo as plantas de mix de cobertura podem ser uma fonte de receita devido à captura de carbono.

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