Nos últimos dias, informações falsas sobre uma suposta taxação do Pix circularam intensamente nas redes sociais, gerando preocupação entre os usuários do sistema de pagamentos instantâneos. O governo federal, no entanto, desmentiu as alegações, reafirmando que não há qualquer imposto ou taxa sendo implementados sobre o uso do Pix.
De acordo com a Receita Federal, as novas regras, que entraram em vigor em 1º de janeiro de 2025, visam apenas aumentar a transparência no monitoramento de transações financeiras. As instituições financeiras agora são obrigadas a reportar transações que ultrapassem R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. A medida tem como objetivo reforçar o combate a práticas ilícitas, como lavagem de dinheiro e evasão fiscal, respeitando integralmente as normas legais de sigilo bancário e fiscal.
O Banco Central também destacou que o Pix continua isento de tarifas para pessoas físicas, tanto para pagamentos quanto para recebimentos. “Não há qualquer alteração no funcionamento ou nas condições de uso do Pix”, assegurou a instituição.
O governo federal reforçou que a circulação dessas notícias falsas busca desinformar e causar pânico, e orientou a população a buscar informações em canais oficiais. A Receita Federal enfatizou que as novas regras de monitoramento não têm relação com a criação de novos tributos, e sim com o aprimoramento do gerenciamento de riscos pela administração tributária.
Assim, é fundamental que os cidadãos confiem em fontes confiáveis para evitar a propagação de fake news, protegendo-se de equívocos que possam impactar sua relação com ferramentas como o Pix, amplamente adotado por sua praticidade e isenção de tarifas.