Em reunião nesta quarta-feira (11/12), o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), anunciou a elevação da taxa Selic de 11,25% para 12,25% ao ano, intensificando a política monetária contracionista em vigor. A decisão foi motivada pela deterioração das expectativas de inflação, decorrente da perda de credibilidade da política fiscal.
A elevação do ritmo de aumento da taxa básica de juros acende um alerta sobre seus impactos econômicos. O acréscimo da Selic tende a restringir investimentos, prejudicar a competitividade da indústria e aprofundar os efeitos negativos sobre o crescimento econômico, o emprego e a renda.
A FIEMG manifesta sua profunda preocupação com a decisão do Copom, ressaltando que juros excessivamente altos podem gerar mais danos à economia do que oferecer soluções eficazes. Defende, assim, cortes urgentes na Selic como medida essencial para estimular o setor produtivo e evitar um ciclo de estagnação econômica.
Uma política monetária mais equilibrada é crucial para o fortalecimento da economia brasileira, o que exige uma atuação firme e estratégica do Banco Central.