A cadeia de açúcar e bioenergia brasileira, diante das recentes declarações sobre a celebração do acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, reforça sua posição favorável à conclusão do acordo e rechaça veementemente as críticas infundadas acerca do processo produtivo brasileiro.
Importante destacar que a sustentabilidade é um dos pilares do nosso processo produtivo, que é amplamente aceito em todo o mundo e respaldado por certificações internacionais, incluindo algumas das mais rigorosas da Europa.
O etanol brasileiro tem a menor pegada de carbono do planeta, e, desde o lançamento do veículo flex em 2003, já evitamos a emissão de mais de 700 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao plantio de mais de 4 bilhões de árvores. Não há paralelo global nesse quesito, já que o Brasil utiliza para a produção de açúcar e biocombustível energia 100% renovável, proveniente da biomassa.
Como produtores brasileiros, merecemos e exigimos respeito pelo patrimônio socioambiental que construímos ao longo das últimas décadas, fruto de um esforço hercúleo pela competitividade e pela sustentabilidade. O setor tornou-se uma referência mundial como potência alimentar e energética, operando com uma eficiência que supera a de outros países, aliada a elevados níveis de proteção ambiental e inclusão social.
Diante da gravidade e urgência da crise climática, bem como da crescente carência alimentar e energética no mundo, é imperativo que haja cooperação e integração. Este será o testemunho do setor produtivo brasileiro: produzir mais e melhor, inspirando o restante do mundo a seguir o nosso exemplo.