Apagão em São Paulo: Milhões de consumidores afetados e pressão sobre a Enel

Com mais de 500 mil residências ainda sem luz, autoridades exigem ações rápidas e discutem concessão de energia

Apagão em São Paulo: Milhõe

No último fim de semana, São Paulo enfrentou um apagão que deixou mais de 2,6 milhões de consumidores sem energia, sendo 2,1 milhões apenas na área de concessão da Enel-SP. O evento foi desencadeado por um forte temporal na sexta-feira (11), que causou estragos e queda de luz em diversas regiões da capital e municípios vizinhos. Até a manhã de segunda-feira (14), cerca de 530 mil residências ainda estavam sem eletricidade, sendo 354 mil apenas na capital.

A lentidão na restauração do fornecimento elétrico gerou críticas intensas à Enel, empresa responsável pela distribuição de energia. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) pressionaram a companhia para justificar o atraso nos reparos. No domingo (13), após uma reunião entre a Aneel, a Enel e outras autoridades, a resposta da empresa foi classificada como "abaixo do esperado". O número de agentes mobilizados para resolver o problema era inferior ao previsto em seu plano de contingência.

Além disso, o apagão gerou debates políticos, com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, trocando acusações sobre a gestão da crise e a renovação do contrato da Enel. A Aneel, por sua vez, sugeriu a possibilidade de recomendar o fim da concessão da Enel caso a empresa não apresente soluções adequadas.

Com o restabelecimento gradual da energia, as investigações sobre as causas e as medidas preventivas necessárias continuam sendo temas centrais para as autoridades e a população afetada.


Foto divulgação: www.dw.com

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