Do campo à exportação: saiba como funciona o processo produtivo do algodão na SLC Agrícola

Companhia segue padrões internacionais para atestar qualidade do produto que chega ao mercado

Do campo à exportação: saib

Considerado um dos países líderes na produção do algodão, o Brasil deve se consolidar como o maior exportador mundial da pluma já na safra 2023/24, ultrapassando os Estados Unidos. Uma das empresas que contribui para que o país atinja todo o seu potencial é a SLC Agrícola, uma das maiores produtoras de commodities agrícolas do país. A companhia, que possui mais de 45 anos de atuação, realiza o plantio do algodão no Cerrado brasileiro desde 1998 e, a partir daí, tem planejado com rigor sua estratégia de venda e exportação, a fim de oferecer ao mercado um produto com qualidade comprovada.

Seguindo padrões internacionais de eficiência e sustentabilidade, a produção do algodão na SLC é dividida da seguinte forma: a) o planejamento agrícola, que consiste no estudo das necessidades de qualidade exigida pelos clientes para separação de insumos como as sementes, fertilizantes e defensivos; b) o preparo, semeadura e manejo, que se refere ao manejo da cultura em solos férteis, seguindo as orientações do Monitoramento de Pragas e Doenças (MIP/MID); c) a colheita, que é totalmente mecanizada e realizada por operadores treinados e máquinas de alta tecnologia e rendimento operacional; e d) classificação, beneficiamento e armazenagem, processo realizado nas unidades agroindustriais por colaboradores treinados. Todo o processamento, além de seguir rígidas métricas de qualidade e eficiência, passa por questões voltadas à sustentabilidade, como o uso de biológicos, aplicações localizadas, plantas de cobertura, plantio direto entre outros pontos que atestam às práticas regenerativas da empresa.


“Todo esse trabalho é fundamental para garantir a qualidade da pluma que entregamos aos nossos clientes e, além dos nossos investimentos para promover tecnologias de ponta, também apostamos em treinamentos internos, cujo propósito é qualificar nossos colaboradores para desempenharem um trabalho de excelência. No que tange aos investimentos digitais, nossos compradores, contam, ainda, com um portal onde é possível verificar a rastreabilidade completa dos fardos que receberão em seus contratos, incluindo as análises de qualidade. Essas práticas, alinhas ao nosso mapa estratégico de sustentabilidade, reforçam nosso compromisso em oferecer produtos que atendam às necessidades dos nossos clientes” afirma o Diretor de Vendas e Novos Negócios, Roberto Acauan.

Atualmente, o processo de classificação visual do algodão é realizado em três unidades da SLC Agrícola: Fazenda Panorama, localizada na Bahia; Fazenda Paiaguás (Mato Grosso) e Fazenda Pamplona (Goiás). Além disso, a companhia possui 16 algodoeiras para o processo de beneficiamento do algodão. Juntas, elas têm capacidade de produção de 14.850 fardos por hora, um espaço interno para o armazenamento de 209.940 fardos de pluma de algodão e estocagem de 115.700 toneladas de caroço de algodão.


Após a classificação visual e análises das características intrínsecas da fibra nos laboratórios (HVI), indicando as principais características exigidas pela indústria, como comprimento e uniformidade, resistência, micronaire, cor e textura, acontece o cruzamento de dados e formação de lotes uniformes. Após isto os fardos de algodão são transportados até as fiações, para o mercado externo e interno, onde se transforma em fios, que dão origem às malhas e aos tecidos utilizados em roupas, lençóis, toalhas etc. Além de ser utilizado nesses itens, o algodão também pode ser usado em produtos cosméticos, coador de café, fitas adesivas, cotonetes e sabão.

Na safra 2022/2023, a produtividade de algodão em pluma da SLC Agrícola atingiu 2.000 kg/hectare em 1ª safra e 2.037 kg/ha em segunda safra, acima da média nacional, de 1.595 kg/hectare, bem acima da média de outros países produtores, como Estados Unidos (1.068 kg/hectare) e índia (443 kg/hectare). Na safra 23/24, a projeção é que a SLC represente pouco mais de 10% da produção brasileira e cerca de 14% das exportações.

Certificados e reconhecimentos internacionais

O olhar constante para a qualidade dos produtos e serviços é parte integral da SLC Agrícola. Para assegurar o nível de excelência, a companhia recebeu as certificações Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e Better Cotton Initiative (BCI) – essa última, tendo como princípios práticas de agricultura sustentável, gestão dos recursos hídricos, conservação de ecossistemas e biodiversidade, entre outros. Além disso, a empresa conquistou, neste ano, a certificação Regenagri, com duas fazendas certificadas: Pamplona (GO) e Planalto (MS). O Regenagri é um programa de agricultura regenerativa desenvolvido pela empresa britânica Control Union e destaca as boas práticas desenvolvidas nas fazendas, considerando a saúde do solo, a preservação da biodiversidade, uso sustentável da água e sequestro de carbono, entre outras ações.

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