Projeto SIGA/MS recalcula área plantada do milho e muda estimativa de volume da safra 2023/2024

A área destinada ao milho na segunda safra de tem expectativa de ser 5,8% menor em relação ao ciclo anterior (2022/2023)

Projeto SIGA/MS recalcula áre

Boletim 568 da segunda semana de julho do Projeto SIGA/MS sobre a safra de milho 2023/2024 traz atualizações sobre a área plantada e, consequentemente, ajustes quanto ao volume previsto da produção do cereal em Mato Grosso do Sul. O SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) é coordenado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS).

A área destinada ao milho na segunda safra de tem expectativa de ser 5,8% menor em relação ao ciclo anterior (2022/2023), totalizando 2,218 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 86,3 sacas por hectare, o que remete a uma expectativa de produção de 11,485 milhões de toneladas. As condições climáticas adversas e a redução da área plantada puxaram a previsão da colheita, que era estimada em 12,3 milhões de toneladas no início do ciclo.

Conforme relatório dos técnicos do Projeto SIGA/MS, todas as regiões do Estado estão em pleno desenvolvimento fenológico reprodutivo, que é a fase de crescimento e maturação da planta. Na região Norte, que compreende os municípios de Sonora, Corguinho, PedroGomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Bandeirantes, Rio Negro, Corguinho, Rochedo e Jaraguari, o estágio fenológico das lavouras apresenta boas condições no momento. No entanto, existe o risco de sofrer com a estiagem durante o ciclo.

Situação idêntica das lavouras da região Nordeste (Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Inocência, Água Clara, Paraíso das Águas e Figueirão), com 86% em condições boas, 9% regular e apenas 5% ruim. As regiões Oeste (58% bom, 30% ruim e 12% regular) e Centro (43% bom, 30% ruim e 27% regular) apresentam quadro mediano das lavouras.

Já nas regiões Sul, Sudoeste, Sudeste e Sul-Fronteira os efeitos das condições climáticas adversas foram mais sentidos. Na região Sul, 33% das lavouras de milho estão em condições ruins, 47% regular e só 20%, boas. Na região Sudoeste os dados são os seguintes: 52% ruim, 28% bom e 20% regular. Na região Sul-Fronteira: 54% ruim, 26% regular, 20% bom. Região Sudeste: 46% ruim, 35% regular, 19% bom.

Com base nas informações levantadas, até a sexta-feira, dia 12, a área colhida acompanhada pelo Projeto SIGA-MS alcançou 40,4% das lavouras. Os municípios de Amambai, Aral Moreira, Iguatemi, Laguna Carapã Sete Quedas e Tacuru estão mais adiantados.


Texto: João Prestes

Notícias relacionadas
© Agricultores apostam em novas tecnologias para superar a instabilidade climática; veja dicas para planejar a safra

Agricultores apostam em novas tecnologias para superar a instabilidade climática; veja dicas para planejar a safra

© Bunge alcança monitoramento de 100% da cadeia indireta de soja em áreas prioritárias no Brasil

Bunge alcança monitoramento de 100% da cadeia indireta de soja em áreas prioritárias no Brasil

© Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

Agro brasileiro conquista quatro novos mercados na China

© Nova lei do agronegócio beneficia pequenos e médios produtores rurais com retornos financeiros

Nova lei do agronegócio beneficia pequenos e médios produtores rurais com retornos financeiros

Comentários 0
Deixe seu comentário
or

For faster login or register use your social account.

Connect with Facebook