Abril, 2024 - Amplamente usado por setores ligados à tecnologia, o “Software as a Service” (SaaS ) ganhou uma versão para as indústrias 4.0 com o “Asset as a Service” (AaaS) ou a conversão de ativos em serviços. O modelo está em fase de expansão nas empresas do setor sucroenergético e começa a ser usado também por indústrias de diferentes segmentos. Alinhado a macrotendências como a economia compartilhada, o modelo tem, entre outros objetivos, antecipar as necessidades dos clientes.
O AaaS apresenta uma série de benefícios ao enxergar os ativos como serviços, sendo que uma delas é a transformação do CAPEX (despesas de capital) em Opex (despesas operacionais), impactando diretamente em um balanço patrimonial mais enxuto. Nos EUA, por exemplo, empresas com poucos ativos PPE (Propriedades, plantas e equipamentos), tiveram suas ações nas bolsas americanas dobrando de valor, em comparação às empresas com muitos ativos.
Unindo toda a experiência no fornecimento de insumos com a oferta de serviço, a Caltec entrou de vez no modelo “Asset as a Service ” para atender usinas de açúcar e álcool, caminhando em direção à indústria 4.0. A empresa, que estreou no mercado sucroalcooleiro há mais de duas décadas com o lançamento da Clarisina®, usada no processo de tratamento do caldo de cana, passou a oferecer um reator que potencializa o uso do produto, criando, assim, o sistema Hidratec-Clarisina (SHC).
O Hidratec® é um reator que é cedido em comodato às usinas que compram o insumo, se enquadrando no modelo “Asset as a Service”, que também apresenta como benefício a liberação da necessidade definitiva de compra do equipamento, substituindo o investimento necessário à posse. Entre outras vantagens, o uso do reator contribui para a redução de incrustações durante o processo e o aumento na recuperação do açúcar. Sua tecnologia promove a ativação da Clarisina® dentro dos parâmetros ideais, gerando um ganho na eficiência operacional de até 30%. Atualmente mais de 50% do volume de cana processada no Brasil tem o caldo tratado pelo SHC, sendo adotado por 120 usinas de açúcar, de um total de cerca de 300 unidades existentes no Brasil.
Atendendo uma das características primordiais do “Asset as a service” (AaaS), a da essência tecnológica da oferta sob a demanda, ao adquirir o sistema, a Caltec disponibiliza uma equipe técnica que fará, inicialmente, a customização, com o dimensionamento do equipamento necessário de acordo com a demanda. Após a instalação, uma equipe técnica permanece no local por uma semana oferecendo todo o suporte para o uso adequado dos reatores. Além disso, semestralmente os equipamentos passam por uma bateria de revisões para garantir que o funcionamento aconteça sem qualquer intercorrência, uma solução ágil e descomplicada que evita a obsolescência de equipamentos e mantém os parques fabris atualizados.
Outra vantagem do modelo “Asset as a Service” adotada pela Caltec é a garantia da segurança no fornecimento do insumo, regulando os estoques na fábrica e para os clientes; pontualidade na entrega, com programação antecipada e rastreamento on-line da carga; atendimento 24 horas e embalagem diferenciada segura e livre de contaminação cruzada.
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