Casos de trabalho escravo no Brasil crescem quase 300% em 5 anos

Casos de trabalho escravo no Brasil crescem quase 300% em 5 anos

Casos de trabalho escravo no B

O Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com a Polícia Federal, resgatou 2.575 pessoas em situação de trabalho análoga à escravidão no Brasil em 2022. O número, que em 2017 era de 648, obteve um crescimento de 297% em 5 anos, destaca a urgência de medidas eficazes para combater essa prática.

A Auditoria Social SMETA (Sedex Members Ethical Trade Audit) é uma alternativa para as organizações comprometidas com a erradicação do trabalho escravo em suas cadeias de suprimentos. A SMETA é uma ferramenta de auditoria social internacionalmente reconhecida que avalia o cumprimento de padrões éticos e trabalhistas nas operações de uma organização.

Além de ajudar as empresas a identificarem e corrigirem possíveis violações dos direitos trabalhistas, a SMETA também fortalece a transparência e responsabilidade em toda a cadeia de valor. Empresas que adotam a SMETA demonstram um compromisso real com a promoção de condições de trabalho justas.

“Há situações em que a empresa não possui práticas de trabalho escravo em suas operações, mas um fornecedor ou organização parceira sim, e isso, com certeza, já culpabiliza quem contratou esse serviço ou comprou certos produtos”, explica Paulo Bertolini, diretor-geral da APCER Brasil, certificadora de origem portuguesa com atuação global.

A SMETA, indicada para empresas de todos os tamanhos e setores, conta com quatro pilares avaliativos: saúde e segurança, normas laborais, meio ambiente e ética nos negócios. A avaliação realizada com as diretrizes dessa auditoria permite a empresa medir seu desempenho socioambiental e traçar estratégias para melhorá-lo, mesmo que os resultados já sejam positivos.

Ao contrário de outros processos de auditoria, este não é certificável por si só. No entanto, optar pela realização elimina a necessidade de múltiplas certificações e traz visibilidade para a empresa, uma vez que conta com reconhecimento internacional.

“A luta contra o trabalho escravo no Brasil exige ação imediata e colaborativa e, quando uma organização escolhe seus fornecedores no site da Sedex, onde todos os listados passaram por auditoria, é um grande passo para contribuir com a erradicação do trabalho escravo”, conclui Bertolini.


Foto divulgação: Sinat

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